E não é que esta continua a ser a página favorita de muitas empresas…?
Claro que não estou a falar da sua, e muito menos do seu departamento! Refiro-me, naturalmente, às empresas em que se esperam melhores dias para se conseguirem fazer coisas, é que com a crise não dá para fazer nada.
“Temos menos trabalho, fazemos menos reuniões, pedem-nos menos orçamentos, os telefones tocam menos… é um marasmo, não se passa nada. Também não admira, os clientes não têm dinheiro…” – comentavam-me no outro dia em tom de desabafo. Permiti-me discordar, questionar, desafiar até, e tivemos uma sessão de dinamização empresarial fantástica… Talvez por isso, não resisto a partilhar este tema, a dar uma sugestão tremendamente simples.
O que o impede de mudar a página? Se esta seguramente não está a resultar, vamos eleger outra para nossa favorita? Porque não? Experimente!
Não quero menosprezar o contexto em que estamos e as exigências desafiantes que ele nos coloca mas, muito sinceramente, coloca a todos. A maratona parece ter muitos mais kms, o piso parece ser mais conturbado, mas, para vencer, continua a ser preciso estar na dianteira, certo?
Se não fizermos nada, não se passa nada, perdemos a corrida. Se tentarmos, se acreditarmos que conseguimos, se nos prepararmos melhor, se tivermos uma estratégia para ganhar, então faz sentido pensar em vencer, em vencer a dita crise. Que tal trocar para algo como www.vamosaisso.com?
Não é à toa que se diz que 98% da solução está em entender que temos um problema. Esmorecer, baixar os braços, aguardar por que as coisas melhorem faz parte do problema, não faz parte da solução.
Não há soluções mágicas, eu sei, mas se não tentarmos, se não nos pusermos a caminho, não vamos para além do ponto em que estamos.
Qual é então o nosso problema?
Quais são as dores da nossa empresa? O que não está a resultar? Agora sim, quais são as nossas crises? São essas que temos que endereçar…
- Atitude, motivação e compromisso
- Falta de rumo, de direcção clara a percorrer
- Muito planeamento e pouca acção
- Autoridade confusa
- Liderança e comunicação
- Não há pulso, somos pouco assertivos, não pressionamos
- Não fazemos seguimento, não apuramos resultados, não corrigimos desvios
- Não conhecemos os números atempadamente para podermos tomar as melhores decisões
- Muita reunião a “serrar presunto” e pouca decisão
- Não reunimos, não envolvemos a equipa
- Só trabalhamos o curto prazo
- Inadequação de competências, pouca formação
- Ninguém quer assumir mais responsabilidades ou as coisas ficam por dizer
- Gestão ineficaz de conflitos
- Não conhecemos o mercado
- Temos os comerciais no escritório e descuramos a prospecção
- Não avaliamos o custo da venda
- Os nossos produtos não são competitivos
- Menosprezamos oportunidades e parcerias potenciais
- A política de preços virou política de descontos
- Não libertamos liquidez, não temos tesouraria
- Não racionalizamos custos, não percebemos os nossos números
- Descuramos a negociação
- Não há inovação, não fizemos nada de novo nos últimos 3 meses
- Não arriscamos o suficiente
E por onde passa a solução?
O que está nas nossas mãos fazer para vencer as situações que nos impedem de progredir?
Bem, antes disso, tem que estar na cabeça de cada um acreditar que o ponto de viragem é possível, que é possível agorinha mesmo, que só depende de nós começar… já!
A solução passa igualmente por trabalhar de forma mais focalizada, mais orientada a resultados. Como se costuma dizer, em vez de trabalharmos mais, torna-se cada vez mais impreterível trabalharmos melhor. E se não for de todo viável ter um maior volume de negócios, subir a rentabilidade já é sinónimo de algo de que nos deveremos orgulhar.
As soluções que delinearmos nas nossas empresas irão interagir sobre 3 vertentes – Equipa, Processos e Resultados, de forma individual ou combinada. Em termos práticos, resultarão nas acções a empreender, por quem, como e para quando. É que quanto mais cedo for esse quando, mais imediatos serão os resultados que tanto perseguimos.
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.