É verdade que FAZER é a parte visível do nosso trabalho, independentemente da bagagem que o nosso SER transporta!
As acções que empreendemos, as decisões que tomamos, os comportamentos que adoptamos, os novos hábitos que adquirimos e as mudanças que encetamos fazem toda a diferença no nosso dia-a-dia e, mais importante ainda, no dia-a-dia dos que nos rodeiam.
Se a realidade empresarial é complexa transversalmente a todos os mercados, têm que ser as Pessoas a fazer a diferença nas organizações.
É por isso que somos chamados a FAZER melhor, a FAZER diferente, para chegarmos pelo menos ao mesmo nível de resultados.
E não é menos verdade que, enquanto líderes, somos chamados a dar um exemplo… exemplar! E devemos e temos que estar cientes do efeito dominó que esse exemplo possa ter.
O desafio está lançado… o caminho a percorrer é de superação!
Simplificar
E esta é sempre a parte mais difícil da questão.
Estamos tão habituados a fazer as coisas como sempre fizemos, que muitas vezes não as pomos em causa. E questionar é importante, pois ajuda a considerar outras perspectivas e impele-nos a estar mais focados nos resultados.
Como podemos fazer melhor com o mesmo, ou até com menos? O que poderíamos estar a fazer em vez disto? Haverá um caminho mais eficaz? Que valor estamos a acrescentar aos clientes? E ao cliente interno?
Creio que todos nos revemos na citação de Socrates, em que “O segredo da mudança é focar toda a energia não em combater o velho, mas em construir o novo”. E, ainda assim, despendemos tanto tempo e energia colocando na nossa esfera de preocupação tanta coisa que não nos compete a nós resolver ou influenciar…
Simplificar passa também por ser mais resiliente, melhorar a nossa gestão emocional e agir com optimismo.
E não podemos falar de ajustar a nossa atitude sem considerar melhorar os níveis de confiança e alterar o nosso diálogo interior, removendo os “eu não sei”, “não consigo” ou “nunca fiz” e sem nos obrigarmos a ver o lado mais positivo, mesmo em situações mais extremas ou de maior adversidade.
Sabemos que sob pressão há que ter a capacidade de redobrar a atenção, de pensar e agir com clareza, de “morder a língua” se preciso for…
Falamos de auto-regular sentimentos e controlar impulsos de forma mais eficaz!
Assumir o Controlo
Introduzir as mudanças necessárias e fazer acontecer… é uma escolha!
Se não chamarmos a nós determinadas coisas, ninguém as vai fazer por nós!
Tomar responsabilidade sobre o destino que queremos traçar é investir seriamente no nosso controlo pessoal e ter uma noção clara do que podemos e queremos influenciar, sem nos dispersarmos nem procrastinarmos no primeiro contratempo que surgir.
Todos estamos onde estamos nas nossas vidas fruto das opções e decisões que tomámos até aqui.
O que vai acontecer daqui para a frente depende dos passos que dermos agora, a partir de hoje.
Então, e de forma muito pragmática, qual é a próxima linha que quer ver escrita no seu CV? No CV dos seus colaboradores? Qual é o próximo caso de sucesso que quer publicar no seu website? Qual o próximo sucesso que quer celebrar com a sua Equipa?
Ou vai querer deixar escapar a oportunidade de traçar um Futuro melhor?
Focar na Solução
Não perca tempo a responsabilizar alguém pelos problemas ou a queixar-se deles; questões como “estão loucos”, “como é possível”, “o chefe”, “ a troika” e afins só nos tiram energia…
Os problemas já lá estão, têm é que ser resolvidos, por isso será seguramente mais eficaz focarmo-nos na solução.
Situações inesperadas acontecem todos os dias, há que olhar para elas e resolvê-las, sem adiar, para não corrermos o risco de se tornarem mais complexas.
Não há que ficar atrapalhado, nunca temos uma só opção…
Temos é que valorizar considerar soluções criativas e alternativas. E, às vezes, é preciso obrigarmo-nos a englobar outras perspectivas, a considerar outras opiniões, a integrar outras experiências.
Invista em tornar a sua abordagem ao pensamento criativo mais elástica. Experimente fazer algo diferente todos os dias!
E faça render os seus talentos! Valorize os seus interesses pessoais e os conhecimentos técnicos, tire o melhor partido da sua personalidade e da experiência na função em que está.
Superar-se é confiar em si em primeiro lugar e experimentar agir como se tudo dependesse de si. Os seus recursos pessoais incluem quem você é – o SER – e o que se propõe FAZER.
Às vezes tendemos a fechar-nos na caixa da nossa função (ou do que entendemos dela), mas será que podemos fazer outra aplicação dos conhecimentos técnicos, utilizá-los melhor no nosso trabalho, fazer cursos, formar e ajudar outros a crescer?!
Lembre-se sempre que quanto mais próxima da sua personalidade for a sua actuação, mais produzirá! É que quem corre por gosto não cansa…
E não exaspere, lembre-se que a corrida se faz de pequenos passos!
São as pequenas metas que se transformam em grandes objectivos e as pequenas acções que podem resolver grandes questões.
Já se deu conta da sensação de controlo a cada vez que resolve uma pequena coisa?
O segredo mais bem guardado das pessoas que têm sorte parece ser não quererem logo tudo…
Temos pela frente uma escada lenta e escorregadia, há que valorizar cada degrau que subimos e nunca desistir sem fazer a última tentativa…
Preparado para FAZER a próxima escolha?
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.