Lembra-se do filme “Os Deuses devem estar Loucos”?
No outro dia voltou a passar na televisão e dei por mim a olhar para tudo aquilo e a pensar: “Hum, ora aqui está um filme perfeitamente atual nos dias que correm…”
Se olharmos à nossa volta, não temos muito sítio para onde nos voltarmos hoje em dia.
Seja pela política que atingiu tal nível de descrédito que não sabemos em quem acreditar, seja pelas condições económicas internacionais que nos afiguram um horizonte um pouco negro, seja por tudo o que ouvimos diariamente na imprensa, enfim…
Dá mesmo para dizer…
“Os Deuses devem estar LOUCOS!”
Agora nesta fase complicada da vida das nossas empresas, o que a nós Líderes compete fazer para conseguir que o nosso barco atravesse esta tempestade de água estagnada?
Vamos em primeiro lugar utilizar a teoria dos extremos.
É algo que tenho feito quando chego a pontos da minha vida mais complicados e onde tudo parece estar mal.
Coloquemos a seguinte questão a nós próprios e às nossas empresas:
“Será que todas as empresas estão bem?”
A resposta a esta questão será com certeza não…
Agora coloquemos a seguinte questão:
“Será que todas as empresas estão mal?”
A resposta novamente será não.
Ora, se nem todas estão bem, nem todas estão mal, a resposta correta deverá ser algures no meio.
De facto, quando pensamos no que acontece, vemos que ainda muitas empresas conseguem ter bons resultados.
Senão olhemos para a situação dos produtores de fruta do Oeste.
Aqui, há alguns anos, tínhamos diariamente notícias de fruta que não conseguia ser vendida e que em muitos casos se estragava.
Hoje em dia essa zona do país é uma das mais vibrantes em termos de exportações.
Ora, então qual foi a diferença?
Se formos analisar o que aconteceu, as empresas, por não conseguirem escoar os seus produtos cá em Portugal, foram obrigadas a evoluir.
Associaram-se, melhoraram os seus processos produtivos, procuraram lá fora novos mercados e parceiros de referência, ao ponto de hoje serem um exemplo em termos de capacidade de negócio fora de portas.
É certo que nem todas as empresas têm esta possibilidade, mas muitas vezes, face a anos e anos de não evolução, quando a tempestade chega o barco mete água por todos os lados.
O que as empresas que nos contratam nos dizem diariamente é que este é um ano em que ninguém se pode dar ao luxo de ficar parado à espera para ver o que acontece.
Ou seja, se ficarmos parados o mais certo é morrermos, deste modo as solicitações são muitas.
O mais engraçado é que as receitas até são conhecidas. O problema é que por vezes temos “medo” de as aplicar…
Mas pense comigo, da maneira que as coisas estão, quais são as alternativas?
Já lá dizia Einstein:
“Um problema não pode ser resolvido com a mesma abordagem com que foi criado!”
Esta semana pare um pouco para pensar:
“Que coisas novas coloquei em marcha este ano para conseguir que o meu barco não meta água?”
Also published on Medium.
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.