Numa altura em que andam todos angustiados com tudo o que se anuncia, será que tem mesmo que ser assim?
Se para avançar for preciso esquecer a austeridade, vamos a isso, mas arranque…
Ligar a ignição…
Não adianta ter no site ou no Facebook uma missão absolutamente fantástica se perguntamos a um colaborador que seja e ele nem sonha o que lá está. E, já agora, que seja uma missão possível.
Uma boa empresa não tem só produtos e soluções, tem a perspetiva de onde quer chegar e para quê. E descobrir esse “para quê” é saber em que medida nos diferenciamos dos demais e o que faz os nossos clientes precisarem de nós… Só assim proporcionamos sonho, emoções, uma experiência diferenciadora e o tal efeito “tchanan” que lhes deixa a confiança e vontade de voltar.
Definida a estratégia, há que torná-la uma estratégia de compromisso, longe vai o tempo em que podíamos ter estratégias bonitas… Se a equipa não comprar a estratégia, ela é sua e não da empresa.
Depois há que ligar a ignição, e este dar à chave tem muito que se lhe diga!
Uma das coisas fundamentais é decidir, para que se consiga progredir. Desengane-se quem está à espera de melhores dias, de ter tempo… A postura “vamos pensar nisso” ou “resolvemos isso depois” já sabemos onde nos leva.
Dê os passos em frente que tiver que dar, senão os problemas acumulam-se e ficam por resolver.
Ou não precisa de avançar?!
Estar “in” tem prazo de validade?
Progredir, com que apostas?
Estar in é estar na moda e, na ansiedade de mais sucesso ou no desespero de não saber o que mais fazer, notamos que muitas empresas disparam na direção do que as notícias promovem.
Uma coisa é impulsionar moda, outra coisa é atrelar o negócio no que a moda está a ditar…
Não temos nada contra… mas a moda passa e nós não queremos que a empresa possa ter os dias contados!
Nesta fase, o que é o core do negócio deve estar ancorado no que faz e corre bem, numa filosofia de “back to basics”.
É importante distinguirmos o que é duradouro, o que não muda naquilo que o cliente pretende e, em cima disso, montarmos as restantes peças do puzzle.
Quando pensamos em algo novo, há que ter a coragem de pensar quem é que essa inovação ou diferenciação servem… É muito diferente pensarmos no que será bom para a empresa ou no que será bom para o cliente.
E se for bom para o cliente… lance, agora! Nunca explore uma só ideia, lance duas ou três coisas em simultâneo.
Preferencialmente, dê ouvidos à inspiração de todos.
Não precisamos de fazer de tudo um mega projeto… até porque desmotiva, já que nunca mais se veem os resultados. O que pode lançar num mês, em quinze dias?
É importante encontrar dinâmicas novas, que cheguem sistematicamente aos clientes e os deixem entusiasmados connosco.
Do ponto de vista interno, são estas pequenas vitórias que nos permitem celebrar frequentemente em equipa, não há como partilhar boas notícias para retemperar os níveis de energia.
Todos nas trincheiras…
E para que as coisas rolem, precisamos do envolvimento de todos, sem deixar ninguém de fora. Tal como nós, eles também não desejaram propriamente os tempos que vivemos…
Não há por que investir menos nas pessoas, comunicar menos ou reconhecer menos só por que andamos mais angustiados ou não sabemos que decisão tomar.
Mesmo que não tenhamos excelentes notícias, é crítico comunicarmos as notícias que temos. E se não pudermos investir mais, talvez possamos ensinar mais.
Alguns de nós ainda nos vamos esquecendo que um obrigado não tem preço… nem custo. É que tudo o que agradecemos, recebemos de volta!
Continua a querer ser dono do destino da sua empresa? Venha saber como…
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