Muitos de nós, que temos uma empresa, enfrentamos atualmente esta questão.
Investimos imenso no decorrer dos últimos anos. Sacrificamos família, amigos, vida pessoal, bens pessoais…
E para quê?
Para neste momento olharmos para a nossa empresa e pensarmos:
“Mas porque é que isto não há meio de arrancar?”
“Porque é que quanto mais trabalho e mais ganho, não há meio de ver o fundo ao tacho?”
Se está nesta situação, provavelmente é sinal de que deu de caras com a síndrome do rato na roda.
Não sabe o que é?
Todos nós, em certos momentos da nossa vida, passamos por isto.
Temos sucesso, as nossas empresas cresceram, mas sabe-nos a pouco.
Ou seja, ainda não é aquilo que quereríamos mesmo, mas por mais que demos voltas à cabeça, não existe meio que estejamos a ver que nos possa “desemburrar”.
Algumas das empresas com quem temos estado a trabalhar e às quais oferecemos um processo de “Diagnóstico Comercial ao seu negócio” estão neste momento a passar por esta fase.
Cresceram, mas agora não há meio de conseguirem sair do patamar onde estão para o patamar seguinte das suas vidas, empresas, carreiras, etc..
Ora muitas das vezes é aqui que uma ajuda externa é preciosa.
Muitas vezes é necessário alguém que nos faça parar semanalmente, sair fora da fotografia onde estamos integrados e muitas vezes “afogados” e parar para pensar de forma estratégica nos nossos negócios.
Aquilo a que assistimos diariamente quando começamos a trabalhar com estas empresas é que a vontade está lá, a capacidade de trabalho também, mas o modelo muitas das vezes já não faz sentido face ao panorama atual.
Na Ideias e Desafios costumamos dizer muitas vezes que aquilo que nos trouxe até aqui não é aquilo que nos vai levar até onde queremos chegar.
E muitas vezes trata-se disto mesmo.
De parar e questionar todas as estratégias em curso, todas as formas de comercializar os nossos produtos e serviços, todas as formas que temos de gerir, motivar e recompensar as nossas pessoas.
Coloque a si mesmo esta questão:
“Há quanto tempo é que não paro da azáfama do dia a dia para pensar no meu negócio?”
Se não se conseguir lembrar, então se calhar estará mesmo na altura de o fazer.
Todos os negócios têm tendência a ter ciclos de crescimento e estabilização.
E muitas vezes até ciclos de contração e limpeza, como aquele a que estamos a assistir este ano na maioria das empresas.
Por vezes, o que falta à maioria das empresas é alguém externo que lhes coloque as questões difíceis, que os faça pensar e sair do quadrado onde há tantos anos trabalham e raciocinam.
Por vezes, o maior contributo que podemos dar às empresas prende-se precisamente com a seguinte questão:
“E se…”
Onde o que vem a seguir ao “se” pode ser a maior barbaridade. No entanto, se a colocarmos em cima da mesa, por vezes o nosso cérebro começa à procura de caminhos para lá chegar e o engraçado é que a maioria das grandes ideias parte daqui.
- E se eu aumentasse os preços, o que aconteceria?
- E se eu despedisse alguns dos meus clientes, o que aconteceria?
- E se mudássemos os canais habituais de comercialização, o que aconteceria?
Estas são apenas três das questões que por vezes colocamos aos nossos clientes em projetos.
Muitas outras existem dentro do nosso arsenal de técnicas e estratégias para fazer crescer o seu negócio e ter maior rentabilidade.
E se for caso disso e o queira, maior descanso e paz de espírito.
Esta semana pare um pouco para pensar:
“Será que estou a colocar as questões certas sobre o meu negócio?”
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