E se for alguém da sua equipa?
Para quem acompanha o programa, poderemos de algum modo dizer que o que se procura são líderes. Pessoas aparentemente normais, mas que têm algo que as distingue da mediania. E não basta cantar bem.
Mas quantos ídolos teremos nós nas nossas equipas?
Em primeiro lugar é necessária uma dose importante de bom senso. Como vemos nos “Ídolos”, existem muitos candidatos sem qualquer preparação, voz ou afinação, mas que insistem em perseguir o sonho, em teimar que têm jeito artístico. Assim, os requisitos para ser um ídolo ou um líder são vários:
1. Saber estar
Esta será a base de tudo, saber de facto cantar. Ou, no caso das pessoas nas nossas equipas, saberem ser e estar. É muito importante que entendam a sua função e estejam preparadas para a cumprir na maior perfeição possível, sempre com bom senso, dedicação e disciplina. Mas mais do que saberem as suas responsabilidades, têm de saber estar. É algo difícil de ensinar. Tem a ver com atitude vencedora, maneira de estar com os outros e consigo mesmo, saber tirar o melhor de cada situação de modo correcto e nunca esperar que as coisas aconteçam, mas sim ajudar a fazer com que aconteçam. Cada vez mais no nosso trabalho com empresas procuramos pessoas com atitude, bom senso e modo de estar vencedor.
2. Saber cantar e encantar
Se para além de terem atitude souberem cantar, ainda melhor. Quando temos alguém na equipa com experiência, alavancamos o nosso tempo e a nossa maneira de agir. Além disso, mesmo quem sabe cantar, pode ser ajudado e pode aprender a cantar ainda melhor. Para isso existe a formação, o treino, o acompanhamento no terreno, o apoio constante. Temos a obrigação de elevar ao mais alto potencial as capacidades dos nossos colaboradores.
3. Ter carisma
Não é o mesmo que ter “charme” ou “pinta”. Sente-se no ar. Não precisa de se destacar da multidão pelo seu porte ou acções. Os melhores líderes são muitas vezes os que menos fazem recair em si as atenções, mas conseguem através dos resultados mostrar o que na verdade valem. Quantos de nós procuramos perfis de liderança com determinados estereótipos e depois não vemos os colaboradores na nossa equipa, que embora mais recatados, conseguem gerir eficazmente o seu tempo, as suas tarefas e apresentam resultados brilhantes e em simultâneo motivam os colegas?
3. Aproveitar os dons
No programa, os concorrentes são desafiados ao longo do tempo a experimentar novas músicas, timbres, sonoridades e tipos de música. Se os dons existem e podem ser aproveitados, temos apenas de descobrir a melhor música para cada um. Nas empresas acontece o mesmo. Existem colaboradores que se encontram desmotivados por não estarem a ser correctamente aproveitados. Precisamos de estar atentos ao que as equipas fazem de melhor e criar planos de desenvolvimento e de carreira para cada um dos elementos. Garantimos assim que os dons de cada um são aplicados correctamente.
4. Melhorar sempre
Não basta saber cantar, encantar, treinar e ter carisma. A constante busca da perfeição também é uma das características dos ídolos. Ao trabalharmos com as empresas esta é a nossa maior preocupação, que seja criado um plano de melhoria contínua. O primeiro passo para melhorar sempre mais é a noção de que tal é possível e a humildade faz de cada um de nós muito maior.
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