Nada disso, não se apresse a pegar no GPS! E também não vale a pena pensar já no destino de férias, que provavelmente ainda terá alguns dias de trabalho pela frente até lá…
Quando falamos de coordenadas e as colocamos no nosso sistema de navegação, referimo-nos obviamente ao nosso destino, a um ponto de chegada objetivo.
E na sua empresa, para que coordenadas escolhe seguir?
Ditar as coordenadas…
Definir o ponto B nem sempre é fácil, mas é o mais importante.
Se não sei o que quero atingir, como saberei lá chegar ou até se já atingi ou não?
Às vezes não chegamos mais longe apenas porque não investimos suficientemente a definir o rumo, a estratégia, os objetivos.
Se é assim na nossa vida pessoal, no dia a dia das empresas as coisas não são muito diferentes.
Se já viu o filme todo este ano, porque é que não ousa transformar o segundo semestre?
E se funcionar?
O que tem a perder, então?
Não se obrigue a esperar pela próxima reunião trimestral ou mensal… Comece agora!
Roube uma tarde, umas horas e junte as pessoas-chave da equipa. Assegure-se que consegue uma sessão pragmática, criativa, em que ninguém receie dizer o que pensa, nem fique pelo partir pedra, para que as conclusões se convertam nas vossas propostas de valor.
Às vezes bastam apenas duas ou três ideias que, bem exploradas e estruturadas, fazem toda a diferença!
Escolher o percurso…
Abstraia-se do que é paisagem, que para o nosso objetivo, perdoe-me a franqueza, não interessa nada.
Às vezes ligamos tanto à paisagem e deixamos que tenha tanta interferência no nosso presente, que até o destino parece esbater-se e perder importância.
Como vai chegar ao ponto B? Este está claro para si? Está na sua agenda? Está na agenda da equipa?
Para conseguir chegar é preciso começar, fazer, agir, contornar obstáculos, recomeçar, e até, se for necessário, colocar a marcha atrás e desviar.
O percurso é para ser feito por todos, senão só chegam alguns ao destino… É importante ter estrelas, mas é muito mais interessante que todas brilhem.
Umas vezes será preciso puxar, outras empurrar. Tal como nas viaturas, sem combustível, sem motivação, sem verdadeiramente querer, nada se faz…
Quanto mais der de si, maior retorno terá seguramente.
Comunicar, envolver, avaliar o desempenho, dar feedback assertivo e premiar quem se distingue tornam sempre o caminho muito mais rico.
Selecionar uma estrada com portagens ou não?!
Pois é, caminhos seguros todos nos apercebemos que já não existem… Há, isso sim, caminhos que sabemos que são à partida mais rápidos ou mais fáceis de percorrer.
Esses são os caminhos que têm um preço a pagar, o que nem sempre no imediato nos é conveniente!
Esse preço manifesta-se em preparação, em investimento, em dedicação, em horas a fio de aposta, no acreditar que estamos a percorrer a melhor estrada.
Esses são os caminhos que fazem a diferença, porque nos obrigaram a promover o nosso melhor e o melhor das nossas pessoas, implicaram formação, desenvolvimento, coaching, disciplina e muita, muita ação.
Só assim se consegue… acelerar!
Vamos tendo sempre a hipótese de caminhar de outra forma, de andar por caminhos em que já lá estão os outros todos, de nos sujeitarmos a um ou outro furo no percurso e a que o desgaste seja maior.
Ter escolha é uma oportunidade já de si extraordinária, por isso faça uma viagem fantástica!
E lembre-se sempre que pode escolher partilhar a condução…
Acima de tudo, ponha de uma vez a sua empresa no mapa!
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