O que o trouxe até aqui… Não o leva até onde vai querer chegar!
Este é um dos maiores problemas que vemos nas empresas! As equipas fizeram determinadas apostas, acções e planos e ao longo de uns tempos conseguiram, de facto, crescer e passar de um ponto A para um ponto B. Mas hoje em dia o mercado deu uma tremenda reviravolta e as empresas estão a chegar à conclusão de que para alcançarem metas diferentes terão de fazer coisas diferentes.
Os clientes estão mais exigentes, as empresas necessitam de abordar o mercado de forma diferenciadora, a concorrência está mais agressiva que nunca e as equipas andam aflitas e desmotivadas. Neste contexto não faz qualquer sentido manter determinadas dinâmicas ou estratégias.
E se por um lado muitas empresas entendem que a altura é de inovar, outras ainda estão na dúvida ou na incerteza de como o fazer.
O que funciona
Antes de começar a transformar toda a estratégia da empresa tem de pensar no que está neste momento a funcionar.
Nem todas as acções são passíveis de ser excluídas, mas tem de medir o que está a funcionar. O ideal é durante um trimestre medir o sucesso e o número de leads conquistadas das estratégias que está a pôr em marcha. Calcular ainda a taxa de conversão das mesmas, pois umas serão mais eficazes que outras.
Medir o custo de aquisição de cada cliente será um número interessante de determinar e de tentar reduzir ao máximo. Existem clientes que custam muitos recursos à empresa para a facturação que trazem e a menos que estejam perfeitamente identificados como líderes de opinião ou estratégicos, teremos de ter cuidado com a forma como utilizamos os recursos.
O que os outros fazem
E quando falamos de outros, podem ser outras empresas, outras equipas, a concorrência.
Há imensas empresas a fazerem acções muito positivas e diferenciadoras, e não têm necessariamente de ser no mesmo mercado onde opera.
Atenção que com isto não estamos a promover o copiar o que os outros fazem, mas sim modelar o que se faz de bem feito a uma dimensão diferente.
Temos muito esta mania que a galinha do vizinho é sempre melhor do que a nossa, e em vez de vermos como o vizinho cuida da galinha, preferimos criticar o modo como o faz.
Por isso, preste mais atenção ao mercado, a empresas de sucesso, a conhecer outras realidades e a adaptar o que as empresas estão a fazer de bem feito, para a sua empresa e com a sua equipa.
Não deixe de planear
A grande diferença que existe hoje na definição de objectivos é que temos de os rever com maior frequência.
Antigamente, os objectivos eram definidos para 1 ano e depois afinados trimestralmente.
Algumas empresas hoje em dia estão a medir os seus resultados semanalmente e essa será uma das principais diferenças. Para além da definição de objectivos ser mais complicada, é imperativo medir.
Mas ainda que seja quase uma lotaria, não deixe de planear, de marcar metas, de agendar acções e de rever modos de actuação.
Medir sempre
Se medirmos, acontece e melhoramos a nossa forma de actuar. Se não medirmos, não acontece e não podemos, em consciência, alterar grande coisa.
A medição não é forma de controlar o erro, mas de o identificar e de o corrigir para que se possa actuar em tempo real e não quando já não existe nenhuma hipótese de reparação.
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.