Fala-se em mealheiro neste caso do talento, e lá estamos nós a lembrar-nos do inusitado porquinho cor-de-rosa. Se agora existem nos mais diversos modelos e materiais, quando éramos pequenos os mealheiros eram de porcelana e nem sequer tinham tampa, pelo que, quando estavam cheios, quebravam-se e os nossos pais tratavam da nossa poupança com todo o orgulho…
E hoje, consegue poupar? Será que é no poupar que está o ganho? Ou o saber poupar tem muito mais do que se lhe diga do que parece?!
Que poupanças tem vindo a empreender na sua empresa? E quais são as aplicações em que está a investir? Não vamos falar de taxas de juro, mas haverá retorno de capital mais interessante do que aumentar a rentabilidade?
Poupança best
Muitas vezes comentam-nos “este ano temos um orçamento muito poupadinho.” E, já agora, em que rubricas? Onde andamos nós a cortar?
No preço do produto? E a troco de quê? De menor qualidade, de maior prazo de entrega, de menor disponibilidade ou flexibilidade da sua equipa? Será que ao cortarmos não estamos a reduzir os nossos fatores de diferenciação?
Cada vez que ouve falar em low cost, o que lhe sussurra o seu subconsciente? Viagens low cost, férias low cost, refeições low cost, pneus low cost, seguros low cost, certificados low cost… não se sente bombardeado?! Pois…
Será diferente com os seus clientes? Ou será que anda a pensar com a carteira deles?
No poupar é que está o ganho, mas naquilo que pode ser racionalizado! É importante olhar para os FSE e ver o que poderia ser reduzido, é importante não dispersar em termos do custo inerente à venda ou das iniciativas de marketing, é importante, sem dúvida, afinar o tiro! Quando não conseguimos fazer tudo, fazemos o necessário, mas nada de trocar o reduzir pelo cortar em definitivo…
Se o maior ativo de uma empresa é o capital intelectual, dará para desinvestir nas pessoas? Como obter o melhor de cada um sem promover o desenvolvimento individual, a formação, o coaching?
Depósito special one
O melhor investimento que se pode fazer é efetivamente numa equipa de high performers. Não se fique pela equipa de sempre ou que consegue ter, ou acha que assim vai chegar aos resultados que necessita?
Assegure-se de que cada elemento é efetivamente um special one, que faz o que é suposto fazer quando ninguém está a ver, que é apaixonado por entregar, por servir o cliente, que inspira os colegas, que é autêntico e que tem os valores que a
Organização protagoniza.
E se nem todos forem assim tão especiais? Poderá estar a pensar no urubu…
Qual a dimensão do problema? Alimentamos o problema ou procuramos a solução? Por vezes não resolver sai mais caro, pelo que o recurso não se paga, pelas vendas que não faz e muito, muito porque “mina” o contexto.
Pelo menos considere avaliar, porque se não for para sair do barco, nada de alimentar o urubu!
Conta Liderança+
É verdade, esta é a melhor aposta de todas! Estamos num novo paradigma de liderança em que muito mais importante do que o título do nosso cartão de visita é o impacto que causamos nos outros.
É preciso uma cultura de zero desculpas pelo que não aparece feito, é preciso tornar o trabalho produtivo sem grandes dispersões (e todos conhecemos os nossos fatores mais críticos como o <alt-tab> a cada pop-up de e-mail, os telefonemas, as redes sociais e afins), é preciso que cada um procure o desafio e o desconforto de ter de fazer de novo ou fazer diferente para poder crescer.
Inspirar e influenciar o outro está ao alcance de cada um, independentemente da sua função ou responsabilidade na empresa.
Mais do que nunca, é determinante que cada um se torne no melhor líder de si próprio…
Então, está disposto a investir?
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.