É o que muitas vezes nos perguntamos. Será que estamos a fazer algo mal? Porque é que não estamos a ter o sucesso de antigamente? Quem está a barrar o nosso crescimento? Porque não conseguimos atingir as metas a que nos propusemos? Será que todo o universo conspira contra nós?
Decerto já fez a si mesmo uma destas perguntas, quem não fez?!
Quando as coisas não correm como desejaríamos, e depois de tentarmos várias vezes, é uma questão pertinente a fazer. Muitas vezes também é preciso coragem para nos questionarmos sobre o que poderemos estar a fazer de menos bem e como corrigi-lo.
O primeiro passo, e o mais importante, é admitir que poderemos, de facto, estar a fazer algo de errado. Através de uma reflexão poderemos chegar a várias conclusões, inclusivamente a de que estamos a fazer tudo bem.
Porque não estamos a ter o sucesso de antigamente?
O que era há um ano não é agora… o mercado está constantemente a mudar e se calhar não podemos responder às necessidades dos consumidores da mesma maneira que antes.
Temos de questionar o que o mercado está a precisar de ver, de ter, de fazer. De que forma os produtos e/ou serviços da nossa empresa podem ir ao encontro dessas necessidades e pensar em ser proactivo. Arriscar por vezes é a melhor maneira de saber se funciona.
Para além disso, conhecer a concorrência e o que ela está a fazer. Se estão a restruturar os seus produtos ou serviços, se os apresentam de forma mais inovadora, e quais as tendências no momento. Hoje em dia é possível aferir isso mesmo, ou seja, as tendências do mercado.
Será que o nosso público-alvo quer algo de diferente, de inovador e ainda não o conseguimos disponibilizar? Será que gastamos tempo em demasia a analisar o que os outros fazem sem alterar em nada o que fazemos?
Poderá o nosso sector ser mais afectado pela crise? Se todos os players do mercado também estiverem a decrescer em facturação, então é porque o problema é transversal. Mas se outros têm sucesso, então temos de saber porquê e incorporar boas práticas que ainda não são uma rotina na nossa empresa.
Quem está a barrar o nosso crescimento?
Será que somos nós mesmos? Por vezes pode dar-se o caso de termos medo de crescer. Muitas empresas experimentam de vez em quando as chamadas “dores de crescimento”, em que o impasse de crescer ou manter existe. Se crescer é uma opção, o investimento que este passo representa é também enorme. Implica mais pessoas e mais áreas de actuação, o que significa maior investimento e maior risco.
Será que este crescimento pode ser feito de forma faseada? Primeiro uma área e depois outra, com risco calculado?
Para certas empresas é necessário ainda parar e ver de que forma o contexto socioeconómico não estará, de facto, a impedir o crescimento ou a dificultá-lo. E mais uma vez teremos de ver quais os entraves: se internos, se a concorrência, se o contexto externo.
Porque não conseguimos atingir as metas a que nos propusemos?
As metas foram realistas? Não estaremos a pensar demasiado no que não funciona em vez de vermos o que poderá funcionar?
Se souber por que razão se afastaram os seus clientes, poderá saber onde a sua empresa está a falhar e como recuperar essa situação. Ou então abrir novos mercados para os produtos ou serviços de que a sua empresa já dispõe.
E mesmo assim parece que todo o universo conspira contra nós! Não temos os clientes que queríamos nem a dimensão de negócio de que gostaríamos. É cada vez mais difícil vender e quase todos os sectores estão afectados pela crise.
Então pense assim: se a crise não existisse, o que gostaria de fazer? Como gostaria de divulgar a sua empresa, que acções gostaria de empreender, como chegaria até aos clientes e que resultados teria?
Pense fora da caixa e procure o que o apaixona, por que motivo está onde está neste momento e o que ainda não tentou fazer por medo ou por falta de apoio de outras pessoas.
Muitas vezes dinamizamos acções de brainstorming onde todas as ideias são bem-vindas.
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