Líderes: Mulher golfinho, Homem tubarão?

Quando falamos de líderes! Longe vai o tempo em que tudo era tão certo quanto esta analogia!

Todos sabemos que há homens com grande sensibilidade e mulheres com uma abordagem mais directiva e pressionadora.

Será que a mulher pode ser tão boa líder quanto o homem? Esta é a pergunta!!

Ser homem não é garante de ser um bom líder, tal como ser mulher não impede ninguém de ser extraordinária. Acredito que é uma questão de atitude, de sabedoria ao lidar com os outros, de reconhecer as oportunidades e de tirar o partido certo de cada uma delas…

Uma competência chamada…. 6º sentido!

Todos sabemos que Eles e Elas pensam, agem e decidem de forma distinta.

Não há competências só femininas, nem competências só masculinas.

O “feeling” que reconhecemos na mulher, decorrente da sua inteligência emocional, confere-lhe uma maior capacidade e sensibilidade na gestão dos relacionamentos, no criar de empatia e na tomada de decisão.

Se a intuição, a inovação, o pragmatismo e a capacidade de observar e escutar são competências tipicamente mais inatas na Mulher, outros aspectos como a capacidade crítica, a visão e a orientação estratégica, a assertividade, típicos da energia masculina, deverão ser trabalhados, desenvolvidos e… disciplinados!

Um milagre chamado… Multi-tasking!

Elas acham inacreditável que eles só consigam fazer uma coisa de cada vez…

Eles dizem que é inexplicável como é que elas saltitam de tema em tema, de tarefa em tarefa e tratam de tudo ao mesmo tempo…

Será que o cérebro do homem e da mulher são mesmo diferentes?

Aguçada a curiosidade, sugiro-lhe que pesquise no seu motor de busca por cérebro masculino e feminino. Vai ver que é muito interessante termos todos um entendimento comum sobre o caixote d’Elas e a caixa do nada d’Eles…

O “tudo em simultâneo” não é só bom ou só mau, mas é o modo delas e, para quem está por perto, há que ter essa consciência!

Não é à toa que esta competência as torna mais versáteis e, profissionalmente, lhes dá a capacidade de gerir melhor a complexidade e a diversidade.

Um desafio chamado… Vencer!

É verdade que a Mulher ainda vai encontrando muitas barreiras na sua ascensão em termos de carreira profissional, nomeadamente em termos da exposição, do ter que ganhar o respeito e provar, do conquistar o seu papel nas organizações de cariz familiar, no conciliar dos papéis profissionais e pessoais. Isso explica que continue a haver mais homens em cargos de liderança do que mulheres.

E então? É como é, e cada Mulher que se propõe vencer anda para a frente!

Ou conhece alguma Mulher líder que fale de handicaps, que tenha o “não sei” ou o “não consigo” no seu vocabulário diário, ou que baixe os braços ao primeiro obstáculo?

Quem lidera no feminino não fala de handicaps, não fala de fragilidades, por mais que estas existam, porque não se sente menos que ninguém.

Na cabeça delas há constantemente um conjunto de preocupações que têm a ver com fazer bem, fazer melhor, fazer a diferença, ser congruente com os valores, aportar resultados, e deixar marca.

E para que isso aconteça de forma sustentada, é preciso aprender, desenvolver competências e ter a humildade constante de querer crescer.

Os líderes não nascem, fazem-se… e quando o líder veste saia não é diferente!