O que está a sua Empresa a fazer para ter mais Sucesso?
Ambicionar ter mais Sucesso nesta fase pode parecer um paradoxo, mas o que é certo é que está a ser possível para os que não fizeram da inflação uma crise de expectativas e, acima de tudo, de… muita ação!
Fatores de Diferenciação Competitiva, tem?
O mercado está a mudar. E nós, o que estamos a fazer de diferente? Somos proativos ou reativos? Temos outras soluções, disponibilizamos alternativas diferentes das da nossa concorrência?
Muitas vezes até temos, mas continuamos a levar às contas atuais as soluções de que sempre falámos ou que os clientes sempre nos compraram. Os nossos técnicos, as nossas pessoas que prestam o serviço ao cliente têm um nível de credibilidade muito grande junto deste. Mesmo que não tenham diretamente objetivos específicos por desenvolver negócio, não há ninguém melhor para falar das novas abordagens sem parecer que está a vender…
E se não temos, quando é que vamos ter? Nunca vai ser a melhor altura para parar tudo, pensar e estruturar novas iniciativas, esse tempo nunca chega se nós não o forçarmos. É que é de facto importante. Às vezes só depende mesmo de marcar uma data e respeitá-la!
Não podemos não fazer nada com as boas ideias, não podemos não ter ideias… O tal brainstorming de equipa não é uma buzzword que está na moda, é mesmo necessário. Momentos criativos, de planeamento, de geração de ideias em equipa criam um sentido de pertença, de envolvimento e compromisso imprescindíveis.
É certo que não conseguimos implementar tudo o que planeamos, mas se nunca planearmos não fazemos acontecer nada que não seja rotineiro! E a rotina não diferencia!
Plano Operacional, arquivou?
“Pois… o que definimos em dezembro do ano passado para 2023. Ó Pedro, sabes onde é que pusemos isso?” – responderam-me outro dia numa Sessão de Dinamização Empresarial gratuita, quando perguntei que linhas de orientação tinham para este ano.
Há coisas que não são para arquivar e um Roadmap de trabalho é, decididamente, uma delas. Ao longo do ano será necessário ajustar, trimestralmente, por exemplo, porque o nosso contexto e as prioridades do mercado alteram-se cada vez mais rapidamente.
E se não arquivou porque não chegou a fazer, o que o impede de fazer um plano de ação para o 2º semestre? 3 linhas de atuação prioritária, um lema de equipa e um compromisso individual de melhoria de cada colaborador ao nível das suas responsabilidades mais diretas? O que lhe parece? O que o impede de experimentar desta vez? Já se deu conta que, na pior das hipóteses, fica como está?
Em Comunicação, investe?
Como é que abre as portas da sua empresa, como é que dá visibilidade do seu posicionamento, dos produtos e serviços? Onde é que aparece?
Já lá vai o tempo em que os Clientes chegavam até nós de bandeja, maioritariamente referenciados por outros, e isso era mais do que suficiente. Nem nos tínhamos que preocupar com prospeção ou grandes esforços de divulgação. Não quer dizer que não haja ainda mercados de nicho onde continue a ser assim, mas a realidade mais comum é, infelizmente, bem diferente.
Independentemente do nível de investimento que lhe é possível assumir nesta altura, é sempre possível fazer mais. Se não tem uma estratégia de Internet, defina. Nem tudo implica os tais malfadados custos! Investir pode ser sinónimo de… dedicar mais tempo.
Às vezes continuamos a ser demasiado céticos relativamente a algumas das ferramentas que temos ao nosso dispor, como as Redes Sociais, as newsletters, os mailings. Muitas vezes dizem-me que não têm tempo para o Facebook, Instagram ou para o LinkedIn (entre outras) e que têm receio da exposição. Exposição é justamente o que se pretende, a da vossa empresa, através da criação de uma página institucional. Agora, só lá aparece o que lá se coloca; se não se colocar nada, não vale a pena lá estar, se se colocarem coisas que não interessam ou que não estão em linha com o posicionamento da empresa ou os valores desta, isso sim é exposição… errada.
E se tem alguma possibilidade de investir, mesmo que diminuta, não estará na altura de tornar o website mais dinâmico, com possibilidade de alimentação periódica de novos conteúdos, ou de equacionar campanhas de marketing 3.0 (anúncios em motores de busca, links patrocinados, entre outras)?
Na Equipa, aposta?
A comunicação externa é importante, mas a comunicação interna não pode ficar para trás.
Que tipo de líder sou? Em que espécie de líder me tornei?… Se não podemos “desligar o interruptor” noutros planos, com a família, com os filhos, também não o podemos fazer no contexto profissional, com as nossas equipas, com os nossos pares… E é verdade, há momentos em que estamos cansados de tudo!
Ainda esta semana, num workshop de liderança com a Direção e as chefias intermédias de uma empresa, falávamos da importância de reforçar a visibilidade que a equipa alargada tem da delegação de responsabilidades nas segundas linhas e do respetivo reconhecimento de autoridade destas para liderar funcionalmente determinadas áreas. Se tal não for comunicado assertivamente pela Gestão de Topo, haverá sempre alguém para quem isso não é claro.
Outro tema que surgiu foi a importância de ajustar o estilo de liderança à situação e ao perfil do liderado. Não podemos liderar toda a equipa da mesma maneira, as pessoas têm níveis de competência muito distintos e têm maturidades para as tarefas ou em termos relacionais muito díspares. Uns precisam de ser mais orientados, mais aconselhados; outros até pressionados e controlados. Outros têm total nível de autonomia, podemos até estar a perder muito por não delegar.
Fala-se também muito de dotar a empresa de uma cultura de sucesso, algo que está entre as atuais melhores práticas de Recursos Humanos. O que nem sempre nos lembramos é que há sucessos pequeninos, que são enormes vitórias para alguns elementos da equipa, e esses também merecem ser celebrados. É importante criar oportunidades para o reforço positivo, para partilhar elogios perante toda a equipa. E se lhe custa elogiar, à segunda já vai custar menos…
É verdade… Temos tantas boas desculpas para não fazermos o que não é urgente… “quando tiver tempo”, “não consigo”, “em Portugal não dá”, “agora é altura de férias”, “depois em setembro…” O que é que nos impede de agir AGORA? O que precisamos de fazer ou mudar em nós para não arranjarmos mais uma boa desculpa?
Vamos, imprima uma nova dinâmica à sua Empresa. 2023 tem mais 6 meses pela frente!
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