À data de escrita deste artigo estavam registadas no Facebook 2.759.940 pessoas com mais de 18 anos.
Poderá pensar:
“Mas o que é que isso me interessa?”
Provavelmente nada, mas provavelmente poderá vir a ser uma óptima fonte de geração de contactos qualificados, dependendo do seu tipo de negócio.
O Facebook assistiu a uma explosão de registos nos últimos 6 meses.
Se pensar que somos cerca de 11 milhões de pessoas em Portugal, isto representa quase 18% da população portuguesa activa com alguma ligação.
É certo que muitas pessoas o usam para se ligar a antigos amigos ou para jogar alguns jogos online, mas o que é certo é que essas pessoas trabalham em empresas e muitas delas têm ligações que até nos poderão interessar.
Ao contrário de redes mais sérias, como é o caso do Linkedin ou Xing, o Facebook permite juntar o melhor dos dois mundos – o pessoal e o profissional.
Existem já muitas empresas que se encontram a fazer negócio no Facebook e com bastante sucesso.
Nós somos uma delas!
Temos até implementado diversas estratégias de utilização das redes sociais em alguns dos nossos clientes e também com bastante sucesso.
Agora poderá estar a pensar:
“Mas como é que eu utilizo isto para gerar negócio?”
Existem várias formas de o fazer.
Pode ser utilizado para criação de marca e divulgação de informação, fazendo com que o potencial cliente fique cada vez mais próximo do meu produto ou serviço.
Esta é com certeza uma utilização mais global e que estará no domínio do marketing.
No nosso caso, e dado que estamos a utilizar isto numa perspectiva comercial, poderá ser utilizada para a criação de relações com potenciais clientes.
Um pequeno alerta! Raramente as redes sociais são para utilizar em modo de “CAÇA”, ou seja, para escolher um “alvo” e tentar abordá-lo com objectivos comerciais.
Pode ser feito, mas não é a forma mais eficaz, dado que a maior parte das pessoas recusa esse contacto.
Deve ser, sim, utilizado em modo de “CULTIVO”, ou seja, para semear relações e alimentá-las para que quando a pessoa, ou alguém que ela conheça, necessite de algo no domínio da vossa actuação comercial, se faça a ligação na sua cabeça e surja o nome da Vossa empresa, produto ou serviço.
Para que isto aconteça, aconselho a que procure dinamizar a sua presença em primeiro lugar, tentando ter o maior número de ligações que interessem de facto e, a seguir, a alimentá-las com conteúdos que elas gostariam de receber, por exemplo, artigos de opinião, vídeos, notícias, etc.
A dinamização das redes sociais para a geração de contactos comerciais passa muito pela disponibilização de conteúdos.
Provavelmente estará a pensar:
“Mas eu não tenho conteúdos…”
Será que não tem?
A empresa em que trabalha provavelmente terá alguma coisa. Por vezes até publica uma revista ou newsletter para os seus clientes.
Porque não utilizar esses conteúdos e redistribui-los no Facebook ou nas outras redes sociais?
Mesmo em casos em que não os tenha, o que não falta são conteúdos disponíveis na internet que podem ser facilmente partilhados.
Tenha apenas o cuidado de pedir autorização do autor quando “copiar” conteúdos para o seu Facebook em vez de partilhar o link original onde os encontrou.
E, como é óbvio, explicite bem a origem e o autor!
Numa outra perspectiva comercial, podemos utilizar o Facebook ou as outras redes sociais para procurar informação sobre alguma pessoa com quem queiramos ter uma reunião.
Por exemplo, se procurar no Linkedin ou no Facebook o nome de algum dos seus clientes, poderá encontrar várias pessoas que já lá estão registadas.
Se for ao perfil dessas pessoas, muitas vezes encontrará alguma informação acerca dos seus interesses ou grupos dos quais faz parte, o que poderá dar-lhe uma ideia mais clara das pessoas que irá ter à frente.
Não iremos utilizar essa informação numa primeira abordagem à pessoa, mas poderá servir para mais tarde criar com ela uma outra ligação que não somente a da vertente profissional.
Por exemplo, se a pessoa gosta de “Cavalos” ou “Fotografia”, será com certeza uma mais-valia em conversas futuras.
O mundo da venda começa a ficar claramente mudado face a todas estas evoluções tecnológicas, a questão que se coloca é:
“Vai evoluir ou vai continuar a dizer que isto não serve para nada?”
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.