No que diz respeito a liderança, ninguém nasce um bom líder. Os bons líderes fazem-se, desde que haja o desejo, a ousadia e a inspiração para tal.
As equipas não são todas iguais. Liderar bem é um processo contínuo de aprendizagem, auto-desafio e experiência.
Faça agora mesmo um diagnóstico à sua liderança e escolha como quer influenciar e inspirar a sua equipa!
Líderes pelo exemplo…
Liderar é ter escolha sobre como influenciar os outros, com o nosso exemplo. Os verdadeiros líderes, como Jack Welch, Bill Gates ou mesmo Gandhi tiveram a capacidade de dar o exemplo para que outros crescessem e evoluíssem.
E não é preciso ser famoso para ser um bom líder, muitos vêm dos bastidores… A capacidade de liderança não tem a ver com o cargo ou o estatuto social, mas sim com a atitude e o sentido de responsabilidade por fazer a diferença.
Aqueles que fizeram e fazem a diferença a cada dia nas nossas vidas não são os mais credenciados ou com uma melhor situação profissional. O seu carisma e o facto de se preocuparem com os outros torna-os especiais.
Quem fez ou faz a diferença na sua vida e porquê?
Se não percebermos como e por que razão os que nos rodeiam são inspiradores para nós, dificilmente conseguiremos tornar-nos uma referência e fonte de motivação para a nossa equipa… Então, vamos a isso!
– Liste 1 ou 2 professores que o marcaram no percurso escolar;
– Pense em 3 amigos que o ajudaram em tempos difíceis;
– Escreva o nome de 2 pessoas que o fazem sentir especial;
– Enumere quem lhe ensinou as 2 coisas mais importantes deste mês;
– Liste 3 pessoas que convidaria para lançar um negócio;
– Considere 5 figuras da atualidade / históricas, cujo testemunho reconheça.
Que pessoas ou experiências foram para si sinónimo de má liderança?
Por outro lado, teremos ao nosso redor muitos exemplos de má liderança, geralmente associados a comportamentos autoritários. Vulgarmente designados por “nódoas”, estes são os que:
- colocam o conforto, necessidades e interesses pessoais acima do que foram responsabilizados a liderar;
- quebram a confiança que os outros lhes depositam e,
- na adversidade, optam pelo caminho mais fácil (e até cobarde) e não pelo mais audaz.
Também é importante analisarmos os comportamentos que desprezamos nos outros, sem descermos muito “abaixo da linha”, quanto mais não seja para termos a capacidade de fazer diferente…
E a sua liderança, quando foi a última vez que a diagnosticou?
Como vai a sua liderança? Será que consta da lista dos que marcam a diferença dos seus amigos e colegas? É um exemplo a seguir?
Desafio-o a fazer um breve auto-diagnóstico…
Você é:
- Merecedor de confiança, honesto e íntegro?
- Preocupado, atento e respeitador?
- Inspirador, entusiasta e positivo?
- Paciente e bom ouvinte?
- Acessível às pessoas, bom comunicador?
- Decidido e eficaz na resolução de problemas?
- Orientado pelo futuro, diretivo?
- Ou, por oposição, é
- Rude e agressivo?
- Gera o pânico e intimida?
- Coloca-se em primeiro lugar e depois a equipa?
- Repreende um colaborador diante de outras pessoas?
- Viola a regra da confiança?
- Desligado?
- Micro gestor?
Viva os seus valores a 100% e inspire a confiança da sua equipa. Haverá momentos em que vai precisar de mais pulso, outros em que os seus colaboradores terão que suportar riscos e vão apreciar um sorriso confiante da sua parte.
Deixo-o com uma citação de Warren Bennis, “I used to think that running an organization was equivalent to conducting a symphony orchestra. But I don’t think that’s quite it; it’s more like jazz. There is more improvisation.”
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