Não há boas equipas sem uma liderança eficaz.
Até podem existir talentos promissores, bons colaboradores, mas o grupo não estará optimizado e a maximizar resultados enquanto o líder não assumir o papel que é necessário ter.
Mais do que pensar no tipo de líder que gosta de ser, é importante fazer um esforço diário para se tornar no líder que a sua equipa precisa de ter.
E aqui é que está o verdadeiro desafio…
TOP 5 qualidades de um líder
É certo que as capacidades de liderança de cada indivíduo se desenvolvem ao longo do tempo, com a aprendizagem e com o acumular de experiências. E, já agora, porque não é menos verdade, com o erro e com as lições aprendidas face a resultados que não chegaram.
De qualquer forma, há uma série de atributos que todos os líderes devem ter:
- Acreditar nas Pessoas – Pensar genuinamente que a Equipa é muito mais do que a soma das partes e que pode fazer a diferença no sucesso da organização;
- Influenciar positivamente – Comunicar assertivamente com a equipa e conduzi-la na direcção dos objectivos, ganhando compromisso para fazer acontecer;
- Dirigir – Optimizar recursos humanos, materiais e financeiros de forma sistemática e pragmática, para trazer resultados;
- Mostrar serenidade – Manter a calma e o foco, mesmo nos momentos mais conturbados. Um líder em apuros não vai seguramente inspirar ninguém na direcção certa…;
- Ser resiliente – Manter a coesão do grupo, impedir a equipa de desistir e revelar persistência, porque os resultados não aparecem de um dia para o outro.
Para ter uma boa Equipa…
Comportamento gera comportamento e as características-chave do líder no exercício da sua responsabilidade de gerir a equipa farão toda a diferença no desempenho da sua equipa.
Nesse sentido, o líder deve:
- Gerar entusiasmo – Ter paixão por ajudar a crescer e sentir-se pessoalmente responsável pelos recursos;
- Viver os valores – Agir em congruência com a visão, missão e valores da empresa;
- Liderar pelo exemplo – Manter altos níveis de performance, adoptar comportamentos e métodos para conseguir o compromisso de atingir objectivos específicos e, quando necessário, fazer acontecer, de igual para igual, se preciso for;
- Desenvolver novos líderes – Exigir altos padrões de desempenho aos outros procurando criar novas chefias intermédias;
- Perceber as necessidades da Equipa – Ter a capacidade de articular a estratégia e os objectivos de forma clara e eficaz, orientando sistematicamente a equipa;
- Perceber as necessidades de cada colaborador – Conhecer cada elemento, criar momentos informais de relacionamento fora das “paredes” do escritório, promover a autonomia, delegar mais trabalho, apoiar e acompanhar;
- Mostrar confiança – Saber correr os riscos da liderança, assumir o bom e o mau da equipa, falar na terceira pessoal do plural, conquistar a equipa a seguir o seu exemplo enquanto líder.
E se não correr bem?
Muitas vezes, a única razão pela qual não corre bem é porque continuamos agarrados aos problemas em vez de pensarmos na solução.
E este foco na direcção errada consome-nos toda a energia, que poderia ser muito mais interessante se fosse canalizada no sentido do que nos leva para a frente e do que nos permite subir a outro tipo de patamar de resultados.
Não raras vezes, nos nossos Programas de Consultoria, escutamos o líder dizer “com esta equipa não vou a lado nenhum”, “não dá para fazer nada de diferente com eles”, “já lhes disse mil vezes como queria que fizessem”.
Torne-se o Coach da sua equipa, não lhes dê a solução, senão ela será sempre… sua.
Envolva e acompanhe, porque o sentido de pertença faz ganhar compromisso.
Tente ver de outra perspectiva! É que enquanto não acreditar que todos juntos conseguem, os seus colaboradores vão ser sempre parte do problema.
Como disse John Buchan, “o teste da liderança não é acrescentar grandeza à humanidade mas descobri-la, porque a grandeza já lá está.”
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