Será que nascemos líderes?
Será que somos “construídos”?
Será que somos levados a isso pela vida?
Qual destas afirmações acha que está mais correcta?
Na nossa opinião, todas elas são verdadeiras e, consoante a situação, cada um de nós é levado a papéis de liderança por diferentes situações.
Muitos de nós não nascemos líderes. De facto, nem sequer tal nos passava pela cabeça. Fomos levados a essa situação pelas voltas que a vida dá.
Existe um grande e perigoso erro em pensar-se que a liderança não pode ser ensinada. Se tal assim fosse, muitos dos líderes que temos a nível nacional e internacional, quando escrevem as suas biografias, não mencionariam o facto de a sua formação ter tido um papel fundamental na construção da sua capacidade de liderança. Muitos deles referem até quem foi o seu mentor ou mentores em todo este processo.
A questão que se põe muitas vezes nas nossas empresas é como dar às nossas pessoas as capacidades de liderança que elas necessitam.
A minha visão de um líder é a de alguém que direcciona e inspira a sua equipa a atingir os resultados. Mas com um pequeno pormenor – que tal aconteça, mesmo que ele não esteja presente. Para nós esta é condição essencial para um líder de sucesso.
Só liderar não chega, temos de conseguir capacitar a nossa equipa para que esta possa tomar decisões por si.
Ainda que ao princípio elas não sejam as mais correctas. Todos nós precisamos de errar para conseguir criar o estofo necessário a um futuro papel de liderança. O ideal era que a nossa empresa ou os nossos departamentos funcionassem sem nós lá estarmos.
Esse é, de facto, o sonho de qualquer líder.
Se conseguirmos isto, teremos muito mais tempo para parar e para pensar, por exemplo, em questões de estratégia ou de visão, ou seja, para onde é que queremos ir.
Agora, como é que chegamos a um papel de liderança?
No nosso entender, necessitamos de o fazer saindo da nossa zona de conforto habitual.
Para tal, é necessário que estejamos dispostos a fazer o que os outros muitas vezes nem sequer pensam em tentar.
Um líder não tem medo de se expor a novas experiências, a novas ideias, e, acima de tudo, não tem medo de aprender.
A liderança começa em primeiro lugar com um processo intrapessoal.
É errado pensarmos que vamos liderar uma equipa ou uma empresa quando nem sequer nos “lideramos” a nós próprios.
Passa por, em primeiro lugar, sermos excelentes naquilo que fazemos, em todos os sentidos.
Este processo facilita em muito a progressão para a liderança futura de um grupo ou de uma empresa, por exemplo.
Em segundo lugar, passa por compreendermos muito bem como a cabeça das pessoas à nossa volta funciona.
Liderar por imposição é fácil.
Mas será que é eficaz?
Normalmente não é.
Tem resultados a curto prazo, mas, mais cedo ou mais tarde, tem tendência a rebentar-nos na cara.
É na liderança intrapessoal e na capacidade de entender como os outros funcionam que está muitas vezes o sucesso da liderança.
Esta semana saia da sua zona de conforto!
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