Muitas das empresas enfrentam atualmente alguns dos maiores desafios até à data nos seus percursos de existência.
Seja por diminuição da cota de mercado, seja por causa da estagnação de muitos dos mercados onde atuam, em consequência da pandemia, o que é certo é que os tempos não estão fáceis.
Da mesma forma que para minimizar os efeitos da Covid-19 existem antibióticos e outros medicamentos, para a atual crise também existem remédios que as empresas podem adotar.
Para os sintomas causados pela Covid-19, os remédios podem ir desde o vulgar “ben-u-ron” até medicamentos muito mais fortes como são os antibióticos.
Qualquer médico dirá-vos que quanto mais cedo começarem a combater os sintomas, mais cedo começarão a sentir-se melhor.
Muitas das empresas em Portugal esperam até à última hora para combater os problemas que enfrentam.
Parece ser muitas vezes mais simples fingir que nada se passa do que tomarmos as medidas corretivas necessárias para colocar o barco em movimento.
Por vezes, para salvar as pessoas, os médicos têm que tomar decisões drásticas e que não podem ser evitadas caso a sobrevivência do todo esteja em causa.
Cortar um braço ou uma perna nem sempre são decisões fáceis de tomar.
O que notamos com as empresas com que trabalhamos é que por vezes este tipo de decisões é protelado até à última instância, em que já nem cortando um braço ou uma perna a empresa se safa.
Uma das formas como ajudamos as empresas a enfrentar este tipo de dificuldades é instituindo a implementação de “Planos de Emergência Integrados de Combate à Crise”.
Estes planos contemplam intervenções que cobrem todo o espectro de atuação necessário para colocar as empresas no caminho da saúde novamente.
Começam normalmente por um diagnóstico às diferentes áreas da empresa, revelando as maiores deficiências que possam colocar ou vir a colocar em risco a sua sobrevivência a curto prazo.
Este tipo de diagnóstico coloca muitas vezes a descoberto situações de que as empresas não tinham noção ou de que não tinham querido ter noção em diferentes áreas.
Por exemplo, num dos projetos que realizámos, detetaram-se carências graves na empresa a nível das chefias intermédias, bem como na organização e controle de toda a área comercial.
Tendo este facto sido detetado a tempo, passámos a trabalhar com a empresa na definição e operacionalização de planos para correção e otimização destas duas áreas.
Passados 6 meses após a implementação do projeto, a empresa está neste momento de boa saúde e a enfrentar com outro vigor a atual crise.
A mensagem a transmitir esta semana é um pouco radical, mas mesmo assim tem de ser colocada em cima da mesa.
Doenças extremas requerem remédios extremos.
Quanto mais tempo protelar a tomada de decisões que ponham em curso a “cura” da sua empresa, maior probabilidade existe de a doença se instalar de uma forma mais permanente ou até fatal.
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