No início desta semana reuni com uma Empresa que estava “a meio gás” desde o início de Junho… parecia que já estavam em modo férias. Pode imaginar o quanto tentei manter a expressão quando me disseram: “Sabe, isto de Junho até ao fim do Verão é complicado”.
Comecei a contar… Junho, Julho, Agosto e Setembro, 4 meses são 1/3 do ano…
Lembrei-me de imediato do Natal, o que, seguindo o raciocínio, deveria perfazer de meados de
Dezembro a meados de Janeiro, ou seja, outro mês não produtivo…
Quase 5 meses em modo OFF num ano?!
E os Resultados? Será de admirar que fiquem por pouco mais de metade?
Muitas organizações já se deram conta de que não se podem dar a este luxo, provavelmente já foi um luxo de outros tempos, mas não pode mais ser assim.
Outras empresas procuraram as respostas que precisavam… e é seguramente nesses bons exemplos (e há tantos) em que nos queremos focar!
Ontem, numa empresa do sector da distribuição que acompanhamos, fizemos uma reunião de Equipa ao final do dia, já que têm um horário alargado de atendimento ao público.
Estavam duas pessoas de férias… essas duas pessoas fizeram questão em estar presentes!
E não, não foi preciso pedir-lhes…
Sabem que estão dentro de um barco que precisa de todos para chegar a bom porto.
Sabem que é importante participar, pela Equipa, mas sobretudo por si próprias.
Esta é a diferença para uma equipa alinhada, onde o compromisso se tornou um valor imprescindível…
Esta é a diferença para um negócio em que não se anda o mês inteiro angustiado para fazer os números, porque cada um sabe que está a dar 120% para fazer os seus!
A questão central estará na Equipa ou no Líder?
Ou a nossa liderança também foi de férias e nós estamos em “modo Colaborador”, de braço dado com a equipa, sempre ali ao lado, como amigos compreensivos e tolerantes…?
É que depois, quem o substitui a si?
Temos a assertividade a banhos ou a nossa empresa vai poder ficar à deriva por mais tempo?
As linhas de orientação, a comunicação, o feedback, um q.b. de pressão quando necessário e o coaching individual, esses sim, jamais podem conhecer o modo OFF…
Se pensarmos bem, ao final do ano todos tiveram as mesmas férias, por isso as férias são só para quem não está…
Não dá para juntar às férias o antes e o depois, os momentos em que sonhamos com elas e os momentos em que partilhamos e rejubilamos com as fotos que tirámos, senão a produtividade também vai de férias!
O próprio calendário de férias já não é tipicamente o que era…
Quem está, e quando está, tem que ser inteiramente produtivo, faça sol ou faça chuva, como se costuma dizer.
Se a carga de trabalho aumentar, provavelmente terá que se desdobrar e fazer o seu e o do outro…
E mesmo que haja menos trabalho, é sempre possível dedicarmos o tempo àquilo que queremos fazer o ano inteiro e que não avança porque, alegadamente, não temos tempo.
Se na sua organização o ritmo abranda nesta fase, o que o impede de atribuir um projecto a cada colaborador nestas alturas, um desafio diferente a que possam dar resposta?
E se no modelo de avaliação de desempenho trimestral ou mensal um dos KPIs for esse mesmo projecto?
Sabe que há empresas que fizeram deste processo um hábito?!
Cada colaborador tem sempre uma área chave de resultados (KRA) na óptica da inovação e diferenciação, para que aporte novas ideias e as desenvolva.
Experimente e surpreenda-se com a criatividade e o pragmatismo de algumas das suas pessoas…
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