Muitos empresários e gestores sentem-se encurralados na sua realidade, sem capacidade para pensar em alternativas e, sobretudo, sem a confiança relativamente a qual o próximo passo a dar no futuro, aquele que as suas empresas precisam. Não é fácil termos a capacidade de pensar o futuro de outras perspetivas quando estamos mergulhados no curto-prazo e as questões do dia a dia nos parecem roubar mais do que o tempo de que dispomos…
E de forma nem sempre consciente em tempos por vezes, difíceis, em vez de adotarmos uma postura proativa, acabamos por desistir antes de começar, por culpabilizar a dita crise pelo nosso insucesso e por encontrar todas as justificações plausíveis na conjuntura atual.
A questão é que às vezes baixamos os braços sem esgotar as alternativas todas, e acabamos por não fazer tudo o que estaria nas nossas mãos fazer…
Mas, será mesmo que temos o caos instalado?
Vamos ao check-up?
Tome as rédeas da empresa e do negócio, reveja a visão, os objectivos definidos e o porquê das estratégias adoptadas. É importante perceber em termos financeiros que receitas as nossas opções estão a gerar, em que custos fixos e variáveis estamos a incorrer (para os podermos racionalizar) e que tipo de rentabilidade estamos a obter ou podemos potenciar. A periodicidade com que segue esta informação de gestão permite-lhe tomar decisões atempadas e minorar o risco?
Em termos da organização do trabalho, que tarefas assegura e que tarefas podiam estar na responsabilidade de outros? Chama a si temas em demasia e isso impede-o de pensar o que efectivamente precisa de pensar e que mais ninguém pensará por si?
A auto-disciplina, o planear e o delegar são fundamentais! Qualquer um de nós tem a agenda cheia, mesmo se não a abrir nem marcar lá nada. Quando chegamos o dia está garantidamente preenchido, mas com que andamos a ocupá-lo? A nossa actuação, as nossas acções deixam-nos mais perto dos objectivos? E dos resultados? Muitas vezes, em vez de estarmos numa área de resposta, limitamo-nos a iludir-nos com o tratamento do que é urgente e não é importante. Será mesmo tudo urgente para nós, ou estamos num ponto em que nos sentimos em 90% das vezes um bombeiro de serviço permanente?!
Pensando agora no seu mix de produtos e de serviços, qual é a qualidade percebida destes junto dos seus clientes?
O que lhe disseram no último inquérito de satisfação? Os produtos são fáceis de comprar, cumprimos prazos, entregamos a tempo e horas, o nosso atendimento e pós-venda (se for o caso) são diferenciadores?
E que hipóteses persegue?
De sobrevivência ou de sucesso?
Há quem ainda ache que as empresas são todas iguais… No seu caso, o que vos diferencia? O que vos torna únicos? E como é que estão a comunicar isso aos clientes? Os seus clientes são seus fãs? Preocupa-se em dar-lhes mais do que eles esperam?
Já pensou que é muito isto que nos faz voltar a qualquer lado?…
Se queremos sobreviver, sabemos que temos que fazer bem, mas se queremos ter sucesso, temos que superar, que alavancar tudo o que estiver ao nosso alcance. Do sistema informático à garantia da qualidade, da gestão de stocks à plataforma logística, da formação técnica da equipa à formação comportamental, do controlo dos resultados à gestão financeira… há que promover todos os pequenos “danoninhos” nos diversos sistemas da empresa que nos permitam ganhos de produtividade e rentabilidade.
E porque o mais importante são as pessoas, o que torna a nossa Equipa uma Equipa vencedora? Não há dúvida nenhuma que a liderança é uma peça fundamental neste processo, que os colaboradores têm que perseguir objectivos profissionais e pessoais o mais alinhados possível e que é imprescindível serem parte activa de um plano de acção bem delineado. Agora, enquanto líderes, há que assegurar que ninguém está fora do barco e que no risco e no erro se está lá para eles… porque só assim se cresce e ajudamos a desenvolver o potencial de cada um.
Nos dias de hoje, as maiores barreiras ao crescimento ou ao sucesso das empresas reside aqui, na motivação e na determinação das suas equipas e até dos líderes.
Muitas vezes o caminho dos líderes e gestores é um percurso solitário e fechado. Por outro lado, não estamos habituados a pensar “fora da caixa” ou não temos a confiança de que, se o fizermos, vamos ser bem sucedidos. Se calhar nem confiamos na capacidade da equipa para avançar com iniciativas distintas.
Mudar é preciso… mas sabemos onde está o desafio de mudança na empresa?
Se achar que todas as portas se estão a fechar, considere contar com o apoio externo de alguém que promova a identificação e dinamização de todo o percurso e funcione como um catalisador para pensar outras perspectivas, traçar outras estratégias, identificar as acções a operacionalizar, comprometer e responsabilizar, fazer acontecer e, naturalmente, medir o sucesso.
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