Quando falamos de inovação, lembra-se do inventor mais famoso dos livros aos quadradinhos da Disney, criador de aparelhos, de engenhocas, e de mil e uma coisas inusitadas? E recorda-se do Lampadinha, o pequeno robot com uma lâmpada na cabeça, e do seu sobrinho Pascoal, o menino-prodígio que encontrava soluções criativas em qualquer situação?
Sei que não somos propriamente Prof. Pardais, nem as nossas equipas estão cheias de Pascoais… mas o que é certo é que se cada um pudesse ter um chapéu-pensador, um Lampadinha de serviço permanente, não era nada mau, certo?
E será que procuramos ter?
O poder de uma Ideia…
Na Ideias & Desafios baptizámos as ideias de pérolas, como se antevíssemos que elas vão brilhar no nosso futuro. Se todas brilham? Algumas trazem bons resultados, outras introduzem saltos diferenciadores, outras tantas claro que não têm qualquer sucesso… Mas estas últimas são substituídas por novas pérolas a cada reunião interna de brainstorming.
As boas ideias estão na base de novas estratégias de atuação, originam planos de ação, novas dinâmicas, uma equipa comprometida e motivada, por fazer diferente, mais e melhor. Não é brutal?
Ideias para ter sucesso
Não há receitas mágicas para as pérolas. Creio que o primeiro ingrediente é reconhecermos que as ideias são, mais do que nunca, imprescindíveis, e por isso devem estar sempre a incubar, como no laboratório do Prof. Pardal. Sem ideias não avançamos, não encetamos novos caminhos, não nos diferenciamos dos outros.
Atrevia-me a dizer que cada um de nós tem que ser como que uma incubadora de ideias, tem que estar atento ao que se passa à nossa volta, aos sinais, à intuição, aos outros. Acho que não há nada que nos impeça de arrendarmos ao Lampadinha uma assoalhada do nosso subconsciente, ou há?!
Sobretudo nas Vendas e no Marketing é preciso explorar novas dinâmicas, experimentar outros modelos, perceber o que fazemos bem e menos bem, o que o mercado nos pede e que necessidades lhe podemos criar, o que temos capacidade de assegurar sozinhos e de quem nos temos de rodear para assegurar o resto.
Que mecanismos é que temos na empresa para gerar ideias? Que espaços ou momentos proporcionamos às pessoas para serem criativas? Como encorajamos e recebemos as ideias? Como premiamos os resultados dessas ideias?
Ideias para celebrar esse sucesso
Se andamos tão ávidos de que as coisas corram bem, quando correm, o que fazemos? Pois… quando corre bem é impensável não celebrar, sejam pequenas vitórias ou grandes vitórias.
Ninguém deixa passar ao lado a reunião importante da cara metade que corre bem, o MBA que conclui, o exame de condução do filho, o aniversário do pai, o dia da mãe, o primeiro dente de leite da criança que cai, certo?! Umas coisas são mais significativas do que outras, mas são etapas únicas, que marcam, que nem sempre se repetem…
Nas empresas não é muito diferente…
Como está a marcar os bons momentos? Como está a agradecer a quem é inexcedível em termos de dedicação e resultados? Como está a comemorar as vitórias de cada um? Como está a partilhar e a comunicar o sucesso de cada ideia?
Quando tirou a última foto de equipa, quando enviou o último e-mail a comunicar que angariámos mais um cliente, quando entregou o último voucher na avaliação de desempenho, quando é que foi o último outdoor, quando é que foi a última “pizza party”, quando foi a última vez que jogaram uma futebolada, quantas vezes faz posts de alento no facebook ou instagram quantas vezes por semana diz a alguém da sua equipa: “bom trabalho”?
Marcar vitórias não é mais do que criar âncoras positivas que, por sinal, chamam por mais sucessos. Não é à toa que a melhor altura para fazer uma segunda venda é logo a seguir à primeira…
O que nos impede de celebrar mais?
Ideias para retribuir o que o sucesso nos dá
E, já agora, quando sentimos que conseguimos, que alguém nos deu a mão, que somos privilegiados porque agarramos as oportunidades que nos surgem, que nos sabemos rodear das melhores pessoas, não haverá por aí uma ideia para dar de volta?
O facto de as empresas abraçarem cada vez mais o desafio de serem socialmente responsáveis, de terem áreas de intervenção a esse nível, vem também responder a uma necessidade de motivação das suas pessoas, a necessidade de dar de volta.
Melhor do que dar a mão é sentir que alguém a agarra… Deixe-se contagiar por esta ideia!
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