Excelente?
Faz lembrar o tempo dos bancos de escola… mas, na verdade, é isso que o dia a dia nos pede, que sejamos excelentes.
De forma mais ou menos empírica, consoante as Organizações, somos avaliados não pelo “como fazemos”, mas pelos “resultados que aportamos”. É que “ser bom” ou “fazer bem” pode não chegar para trazer excelentes resultados…
Diagnosticar
A palavra Diagnóstico ainda vai fazendo torcer o nariz a algumas pessoas, sem percebermos muito bem porquê. Não há como tomarmos consciência da nossa realidade empresarial para podermos andar para a frente!
Como vai a nossa liderança? Sabemos para onde vamos? Como estamos a preparar as segundas linhas? Que motivação tem a nossa equipa? Até que ponto as pessoas estão envolvidas e comprometidas com fazer mais e melhor? Reconhecemos e premiamos quem se supera? Os colaboradores participam, vestem a camisola? Temos um lema para este ano? De que é que se fala nos corredores, na copa?
O que dizem os nossos Clientes? Qual a percentagem de clientes novos no último ano? E a taxa de retenção dos clientes atuais? Os nossos clientes andam a despedir-nos? Pedimos-lhes feedback sobre os nossos produtos/serviços? E nós, despedimos os clientes que não nos interessam? Segmentamos clientes? Como vai o desenvolvimento de negócio e o pipeline das vendas? Temos os comerciais no escritório?
Que estratégias de marketing estamos a perseguir? Testamos e medimos resultados? Onde é que a nossa empresa aparece? Onde aparecem os outros? Onde andam os nossos clientes (para nós lá estarmos também…)? Ainda achamos que as redes sociais são uma treta e que não temos tempo para isso? E se estamos tentados a sussurrar que este ano não temos orçamento de marketing, não perdemos a criatividade, pois não?
É que mesmo sem investir há muito para fazer…
O que estamos a concretizar de diferente? De onde vêm as ideias? Damos voz às nossas pessoas? O que fazemos com as duas ou três ideias que têm pernas para andar? Ainda achamos todas as ideias absurdas? Qual o lugar que a inovação ocupa na cultura da nossa empresa?
Saber o que ainda não estamos a fazer e deveríamos estar a desenvolver é quase tão importante como corrigirmos o que não vai bem. Não é fácil, pode ser muito incómodo, mas é importantíssimo parar para pensar, para trazer novas coisas à nossa agenda. E às vezes esquecemo-nos tanto disto… este é o salto que pode fazer toda a diferença!
Dinamizar
Todos temos consciência de que a avaliação e o diagnóstico são importantes, mas não terão consequências práticas em termos de resultados se não passarmos à ação…
Dinamizar é, mais do que nunca, palavra de ordem!
Se precisamos de um plano integrado que cubra as diversas áreas da empresa, ou de pequenos planos de ação, mais cirúrgicos, para melhorar algumas situações, isso dependerá do estádio atual da organização. Mas há que operacionalizar esses planos.
Já alguma vez se deu conta de que quando alguém assume uma nova função e passa a liderar uma área tem uma janela de oportunidade de 3 meses para fazer brilhar a sua estratégia? E nesses 3 meses as coisas até são delineadas, mas e depois…? Isto é sintomático nas empresas! Planeamos, definimos e dizemos que vai acontecer… mas depois parece que apanhamos a curva de cansaço dos outros, não medimos, não seguimos, não comunicamos, não motivamos… e nada acontece! E passamos para o grupo do “olha, mais um”.
É que para dinamizarmos temos que ser… Excelentes! E dificilmente o seremos sem carisma, sem paixão, sem darmos o exemplo…
Não posso deixar de partilhar convosco esta citação fantástica de Jim Collins: “The kind of commitment I find among the best performers across virtually every field is a single-minded passion for what they do, an unwavering desire for excellence in the way they think and the way they work. Genuine confidence is what launches you out of bed in the morning, and through your day with a spring in your step.”
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