E se lhe faz falta?
Para os aficionados de mergulho, só a nomenclatura pode fazer toda a diferença e o nome técnico é mesmo garrafa, sendo que “botija” ou “bilha” é algo que fere os ouvidos de todos os praticantes da modalidade.
Mas voltando ao assunto do oxigénio, este é um gás vital para a sobrevivência, sendo que cada garrafa contém uma mistura de outros gases, pois nem só de oxigénio vive o ser humano.
As empresas também têm garrafas de oxigénio. E quem as enche?
Tem alguma fuga de oxigénio?
Uma garrafa de oxigénio tem de ser verificada antes de iniciar o mergulho. Temos de averiguar se existe alguma fuga, se está bem cheia e pronta para a ação. Nas empresas é imperativo verificar a capacidade e o estado das garrafas:
- Se os recursos estão em boas condições;
- Se existe margem de manobra para a tarefa que se pretende feita;
- Se dispomos de uma pequena reserva, caso todo o oxigénio se esgote;
- Se a equipa está, de facto, a funcionar em sinergia;
- Se não existe fuga de energia desnecessária gasta em questões de menor importância e que dispersam completamente a atenção, consumindo ao mesmo tempo, muito “oxigénio”.
Tem o equipamento adequado?
O problema não é só a garrafa, mas todo o equipamento associado. O fato, o cinto com chumbos, as barbatanas, os óculos, etc. Muitas empresas esquecem parte do equipamento para os seus colaboradores lutarem no exterior. Assim sendo, torna-se necessário verificar:
- Se temos as equipas treinadas em técnicas de vendas e negociação;
- Se os colaboradores conhecem os objetivos da empresa;
- Se cada um conhece as metas pessoais a atingir e os drivers críticos de sucesso;
- Se dotamos as equipas das ferramentas apropriadas, que as auxiliam, de facto, no trabalho diário.
Está a utilizar devidamente o oxigénio?
Para os experimentados em mergulho, uma garrafa pode durar para muito tempo, pois sabem que devem respirar calmamente, sem stress. Mas quem tem receio que o oxigénio se acabe, tende a respirar bem mais depressa, fazendo com que, efetivamente, este se esgote. Nas empresas temos colaboradores que ainda não estão aptos a tomar certas posições ou a assumir determinadas responsabilidades, com receio de errar, e nós, por não termos a confiança na delegação, acabamos por gastar o oxigénio mais depressa. Assim sendo:
- Garanta sempre um período de adaptação a uma nova tarefa ou responsabilidade e meça o seu sucesso;
- Procure liderar através do “exemplo” e menos de forma teórica. “Ver fazer” ainda é das melhores formas de aprendizagem;
- Prepare as pessoas para cargos ou tarefas superiores ainda antes de as oportunidades estarem criadas. Quando a altura chegar, a transição será mais fácil;
- Procure adequar as ferramentas a cada pessoa consoante o seu grau de gestão de complexidade.
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