Acreditamos que na vida tudo tem um efeito boomerang e que no contexto empresarial as coisas não são diferentes…
E não será assim com as nossas dores?
Já pensou que se não tivermos a capacidade de resolver as dores dos nossos clientes ou de ir encontrando e antecipando essas mesmas dores, a quem vai acabar por doer é a nós… e muito!
Podemos ficar à espera que doa e depois aplicar o remédio, ou podemos agir preventivamente. Creio que, nesta fase, todos preferimos a segunda abordagem…
Uma coisa é certa, será a solução que preconizarmos para NÓS que nos vai permitir vencer 2012.
O poder de uma ideia…
Tempos diferentes exigem soluções distintas!
É determinante aferir o que é que faço que está a correr bem e o que é que ainda não faço ou disponibilizo que possa fazer sentido operacionalizar.
O que é que mais ninguém oferece? Que sugestões de melhoria é que me deram no último inquérito de satisfação?
O que é que os clientes me pedem? Quando foi a última vez que pedi feedback a um cliente?
Não há ninguém melhor do que os nossos Clientes para nos ajudar a pensar de forma disruptiva… Já se deu conta que resolver as nossas dores poderá depender de uma simples ideia?!
Gerar ideias é, em verdade, a parte mais fácil do processo. Fazer delas um sucesso é que já é um desafio diferente…
Se pensarmos bem, as ideias falham justamente porque não são avaliadas corretamente. E isso passa muito por encontrar as respostas certas para as perguntas que seguem:
– Que dores resolvo? Quais os benefícios dos meus produtos ou soluções? Qual o valor percebido pelo mercado?
– Qual a dimensão dessas dores? Quantas pessoas sofrem da dor? Quem precisa da minha solução, quem a adota, com que frequência, por quanto tempo?
– Que soluções é que existem no mercado para essas dores? Que outras alternativas existem ao que estou a propor e quem as compra? Com que qualidade e a que custo? Que preço está o cliente disposto a pagar? Consigo competir a esse nível?
Uma questão de feeling… ou não?
Não há dúvida que, na hora de validar uma ideia “tchanan” ficamos ainda muito na onda do “eu acho”. Eu acho que isto vai ser um sucesso, tenho uma paixão enorme pela minha ideia e um apego emocional que nem se fala, e mergulho de cabeça… Valido com um colega, com um amigo, com a cara-metade lá em casa, e quase que celebramos em conjunto por antecipação! E depois, quem compra?
Outra situação tem a ver com o “este meu produto é fantástico”, tem horas a fio de “carolice”, de noitadas, de engenho, do que for, o que o torna, naturalmente, perfeito… Depois invisto e não percebo… porque não se vende?!
Há que ter prova de mercado, que medir, que inquirir as pessoas, que aferir que temos massa crítica.
Na diferenciação, na inovação está mais do que provado que não basta o feeling!
Agora não há que esmorecer e desistir só porque é difícil, porque há risco associado, o que é determinante é avaliar adequadamente as oportunidades para estarem reunidas as condições para avançar. Há que criar essas oportunidades!
É que quem não se reinventa não resolve novas dores. E quem não tiver a capacidade de reinventar o seu negócio vai sofrer as dores de ver outros chegar lá primeiro…
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.