Muitas das pessoas que acompanho em termos de Coaching ou nos Workshops de Liderança esperam muitas vezes um milagre para mudar a sua vida.
Parece que estamos sempre à espera de algo.
Senão, pense comigo:
- Do Totoloto ou do Euromilhões;
- Da reforma, porque teremos nessa altura todo o tempo do mundo;
- De uma promoção no trabalho que nunca chega;
- Daquela ideia fantástica que teremos um dia para montar um negócio de sucesso;
- Do regresso do D. Sebastião.
Está a ver o filme?
Claro que está.
Muitas das pessoas que conhecemos esperam uma vida por alguma espécie de intervenção divina que, é claro, quase nunca chega.
Como referiu um dos meus clientes após uma intervenção motivacional que realizei para a empresa dele para 250 pessoas, “o único sítio em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”.
Mudar as nossas vidas está nas nossas mãos.
Por mais que as circunstâncias à nossa volta pareçam negras, existe sempre uma hipótese de mudança para quem está disposto a trabalhar para isso.
Foi muito compensador para mim estar rodeado de 250 pessoas (antes da Pandemia) que todos os dias lutam sem rede, ou seja, sem ordenado, ganhando somente de acordo com as suas comissões, fez-me lembrar os tempos iniciais da Ideias e Desafios, em que nada era garantido, em que se se vendesse, as coisas corriam bem, se não se vendesse, as coisas corriam mal.
E como eu e estas 250 pessoas, a maior parte dos empreendedores conhece bem esta sensação de medo, este aperto no estômago que nos surge quando pensamos em lançarmo-nos no vazio.
Vou contar-vos um segredo.
Mas prometem que não contam a ninguém?
Ok.
Este medo e este aperto no estômago existe sempre nestas situações.
Por mais experientes que sejamos nos negócios, ele está sempre lá.
Uns conseguem torná-lo seu amigo e avançar face ao desconhecido, rumo aos seus sonhos, outros ficam pelo
caminho.
Se queremos mudar a nossa vida, seja aproveitando uma oportunidade que surge, seja mudando de emprego, seja iniciando um negócio, temos de aprender a ter uma resposta polarizada às situações.
Ou, se preferirem, como a minha mãe diz “sermos nhuras”.
Também designados por “teimosos”.
Temos de criar o hábito e a resposta interna de:
“quando nos dizem que é impossível, é quando temos de fazer e avançar e arranjar uma forma de o fazer”.
Já lá diz o ditado:
“Se esperarmos até estarmos prontos, esperamos até morrer”
Esta semana feche os olhos e Imagine como será a sua vida de sonho?
- O que é que a representa?
- Quem está ao seu lado?
- Qual a sensação de olhar para trás e já o ter atingido?
Torne essa imagem, som e sensação o mais real possível na sua cabeça.
Dê-lhe mais cor e intensidade.
Aproxime-a de si na sua cabeça e torne-a maior como se caminhasse em direção a ela.
E com tudo isto na sua mente, abra os olhos, decida qual o primeiro passo que tem de dar hoje para colocar o seu sonho em andamento, levante o rabo da cadeira e faça-o.
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