Muito recentemente, um dos nossos Clientes mostrou-me a informação sobre o sucesso de a sua empresa ter integrado a lista das PME líder. A sua expressão transbordava de orgulho, como que se colocasse um marco de realização naquele momento…
O Hoje está mais difícil, mais complexo, mas continua a ser possível marcar encontro com o Sucesso! É destes exemplos inspiradores que o País precisa. Se, à escala da responsabilidade empresarial de cada um, conseguirmos implementar boas práticas e consolidar a nossa liderança, faremos seguramente toda a diferença.
Escolher o momento ideal…
Creio que temos todos já a plena consciência de que este presente que vivemos não nos proporciona mais momentos perfeitos para investir, para apostar, para diferenciar. Não estaremos a esperar demais? Será mesmo que ainda podemos aguardar que as coisas melhorem para nos pormos a caminho?
Naturalmente que tudo tem a ver com o perfil do(s) líder(es) da sua empresa e com o nível de risco (moderado!) que estão preparados para assumir… Mas, quem não arrisca não petisca!
É que numa altura em que cada migalha é pão, toda a capacidade que tivermos de somar valor é absolutamente relevante, diria mesmo imprescindível.
Fazer nascer uma obra-prima…
Uma obra-prima é notável, diferenciadora, exige o melhor de cada um… não basta fazer o que e como sempre fizemos!
Comece pela atitude, pela motivação e pelo compromisso. Sinta o pulso da sua equipa relativamente a estas três vertentes. Este é o primeiro passo, sem ele tudo fica comprometido!
Enquanto líder, procure comunicar de forma assertiva o bom e o menos bom, não adie sistematicamente as reuniões de equipa porque não tem nada de especial para dizer, procure dar feedback individual a cada um, delegue para que possam trabalhar de forma autónoma, tire partido dos que têm uma mestria inigualável naquilo que fazem, contagie com o seu entusiamo e dê o exemplo sempre que possível.
Sabemos que Portugal está cabisbaixo, mas, a começar por nós, queremos alguém de ombro pendurado nas nossas equipas? Nada de nos resignarmos ao suposto destino, não tem que ser assim… é que a velha máxima “a sorte é 1% inspiração e 99% transpiração” ainda não expirou!
Fixemo-nos nos bons exemplos que temos à nossa volta, é possível correr bem, mas para isso temos que nos pôr ao caminho… e isso implica, como nunca, agir! A boa sorte fazemo-la nós!
E o que está no seu plano de acção? Que plano de marketing, que plano comercial, que plano de produção tem a sua empresa? É que o “vamos trabalhar muito e bem” depende tanto da bitola de cada um…
Quando é que precisa que os resultados cheguem? Se é para ontem, quando é que vamos querer ter tudo operacionalizado? Só há uma forma, comece por definir a data objectivo. E a partir daí, vamos recuar, o que é que tem que ser feito este trimestre, este mês, esta semana, a cada hoje?
Todos deverão ser envolvidos e estas milestones têm que ir parar à agenda de cada um. Não temos pessoas a mais na equipa (e se de repente lhe ocorreu algum problema, avalie a pertinência de o resolver), logo não há porque não perseguir um envolvimento de todos a 100%!
Por último, e atrevia-me a dizer que é o que ainda mais vezes falha, fechar o ciclo! Avaliar e medir. O “correu bem” não pode ser expresso em feelings, não pode ficar no “acho que foi bom”… Quanto vale esse “acho”, que rentabilidade lhe traz?
Se o ciclo é mais rápido, se o mercado muda a uma velocidade vertiginosa, se o curto-prazo passou de um ano para 1 mês, temos mesmo que sistematicamente avaliar os resultados, replicar as boas estratégias, corrigir eventuais desvios e abandonar o que não nos funciona.
Acreditar, agir e medir – haverá hoje melhores pilares de sucesso?
Acredite na sua obra, envolva a Equipa e marque a data! Não duvide, o melhor momento é Agora, porque “O Futuro depende do que fazemos no presente.” – Mahatma Gandhi.
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