Nas alturas em que não são de pico, já pensou onde por vezes vai parar a nossa média na curva de gauss?
Será que a nossa empresa funciona aos solavancos? Será que a motivação, atitude e compromisso se manifestam aos “bochechos”?
O aleatório…
É verdade que na realidade das empresas de hoje são inúmeras as variáveis aleatórias. Mas não é do mercado, do poder de compra, do Governo ou de qualquer medida restritiva que lhe quero falar… porque essas conhecemo-las melhor do que alguma vez esperaríamos!
O que é facto é que muitas são as situações individuais em que o que resultava no passado já não resulta, como se não houvesse regras, padrões ou previsões acertadas.
E será que a Estatística nos ajuda? Será que, apesar de a ocorrência individual destes eventos aleatórios ser imprevisível objetivamente, é possível tirar algumas conclusões a partir de um conjunto suficientemente grande deles?
Lembra-se da Curva de Gauss? Atreva-se a correlacionar o número de ocorrências e a média…
A Estatística mostra que ainda que os padrões não sejam identificáveis em cada evento isoladamente, há uma tendência para se concentrarem próximos à posição que representa uma média matemática deles. Assim, a quantidade de eventos diminui à medida que nos afastamos da média.
Veja se concorda com estes exemplos que seguem…
Se eu reunir uma vez por ano com a Equipa, o que é que isso me garante? Se reunir todos os meses, em média, a probabilidade de existir mais foco, compromisso e alinhamento será maior…
Se eu fizer dois contactos novos por mês, será que o meu pipeline melhora? Se eu fizer dois contactos novos todas as semanas, não terei maior probabilidade de angariar novos clientes?
Se eu enviar uma proposta por mês, o que é que isso impacta no meu rácio de fecho? E o que preciso para gerar a oportunidade de fazer uma proposta por semana?
Se eu enquanto líder ou gestor deixar todas as semanas um bloco de duas horas na agenda para pensar no negócio, será que me vou surpreender com os resultados do trimestre, ou isso vai-me permitir estar em cima do acontecimento e influenciá-los atempadamente?
Não será chegada a altura de ter uma distribuição normal, de poder definir padrões esperados?
A sorte, isso sim, será aleatória…
A distribuição normal…
… pois é, a curva em sino que todos conhecemos!
A congruência, a disciplina e a consistência na acção repetida vão permitir-nos encontrar o padrão da nossa empresa.
Haverá sempre ideias ou iniciativas que não nos vão trazer os resultados esperados, mas quanto mais fizermos, quanto mais coisas lançarmos, sabemos que em média teremos maior probabilidade de sucesso.
E aqui há uma regra fundamental: não interromper o loop – validar ideia, testar e medir!
Como medimos e avaliamos, hoje, a nossa empresa? Que indicadores nos ajudam a intervir eficazmente no negócio?
Quais são os quatro ou cinco indicadores que nos permitem medir rapidamente a saúde da empresa ou de cada departamento – crescimento das vendas, rentabilidade, meios libertos líquidos retidos (auto-financiamento), propostas emitidas vs. propostas ganhas, retorno do investimento em marketing, custo da venda, taxa de retenção de clientes, PMR, cumprimento prazos de entrega, número de reclamações, entre tantos outros?
E como desenvolvemos e avaliamos, hoje, a nossa Equipa? Que investimento em formação, #admissões, #promoções, #reuniões de equipa? Que desafios lançamos ao nosso grupo de trabalhos, por que projectos ou task-forces os responsabilizamos?
Que coaching faz às suas pessoas, que feedback dá à sua Equipa para que a motivação e a produtividade não se afastem da média?
Será CONSISTÊNCIA a palavra de ordem?
Ou está satisfeito com resultados aleatórios?
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.