Tudo quanto passe do amarelo pode trazer sempre grandes sustos. E, se o seu perfil não for de risco nem gostar de viver em sobressalto, é mesmo melhor não ir por aqui…
Quando começamos a sentir que o dia não chega para darmos as respostas profissionais que precisamos (ou pretendíamos), quando chegamos permanentemente atrasados ao compromisso seguinte, quando nos sentimos em dívida para com a nossa vida pessoal, quando não nos lembramos do trajecto que fizemos de carro, entre outras tantas coisas, é chegado o alerta!
Angustiado pelo girar dos ponteiros?
Se precisamos de dar respostas rápidas e diferenciadoras ao mercado, se precisamos de ser líderes mais eficazes junto das nossas equipas, se precisamos de pensar o que mais ninguém pensa, é natural sentirmos a pressão do tempo. Este é, aliás, um desafio generalizado de todos os gestores de hoje.
Se isto é verdade, não é menos verdade que a maior parte deles chama à sua agenda inúmeras tarefas que supostamente são trabalho de outros… Ajudar a cumprir hoje o trabalho do meu par ou do meu subordinado pode acabar por desajudar-me e desajudar a empresa. Estar submerso no curto prazo faz-nos perder a consciência de que é necessário investir no que vem a seguir…
Será isto sinónimo de ter a agenda sempre cheia, de ser interrompido milhentas vezes ao dia, de estar mergulhado em relatórios e trabalho burocrático, de ter uma pilha de e-mails por responder, de ser dos últimos a sair do escritório e de desesperar porque o dia não estica?!
É curioso, porque numa altura em que pedimos a cada elemento das nossas equipas para ser líder de si próprio, em que falamos mais do que nunca de motivação intrínseca, de pro-actividade e compromisso, de alinhamento… como estamos nós em controlo do nosso destino? Que congruência estaremos a passar às nossas pessoas?
Pedimos-lhes para contribuir com ideias e nós não conseguimos reservar tempo para pensamento criativo, falamos na importância da comunicação e cancelamos as reuniões de equipa porque há outras prioridades, tomamos coragem para delegar e dar a autonomia que os faz crescer, mas depois não acompanhamos e damos por nós a transferir trabalho…
Sinal vermelho… é para parar!
Controla o seu tempo ou é o tempo que o controla a Si?
E se pudéssemos começar de novo? O desafio está na abordagem e nos bons hábitos, não há tecnologia milagrosa que estique a sua agenda na direcção certa, por mais gadgets e aplicações que existam para somar produtividade.
Podemos ler todos os livros sobre gestão de tempo, procurar todos os mind maps no Google sobre como melhorar a produtividade, mas fazer diferente tem que ir para além de um propósito. E haverá melhor altura para começar?
Experimente agora…
Teremos sempre dois passos fundamentais, não há razão para complicar: decidir o que fazer e fazer. Às vezes investimos demasiado no fazer e esquecemo-nos que o primeiro passo é fundamental…
Qual é para si o driver mais importante: “doing the right thing” ou “doing things right”? Pois…
Trabalhe melhor! Revisite frequentemente os objectivos, defina prioridades diferentes para os projectos, seja crítico relativamente aos processos chave.
Delegue as tarefas que lhe consomem tempo e energia, permita que outros ganhem autonomia em áreas em que não é tão bom.
Reserve tempo para aprender, para ler, para investigar, para escutar a opinião dos outros. Não tem que ter as respostas todas, não fique é só pelas suas, isso pode ser redutor.
Não prescinda de deixar tempo livre, de equilibrar a vertente pessoal se dela retirar mais energia, de ver para além do curto prazo, de fugir para uma esplanada para olhar as coisas de outra perspectiva, de dar um passo atrás (ou ao lado) para depois poder dar dois mais para a frente.
Ouse não continuar a procrastinar… Em cada dia, aporte um “danoninho” (lembra-se do anúncio?), só depende de si descobrir “aquele bocadinho assim” que faz toda a diferença. Seja firme no eliminar dos hábitos que não o levam a lado nenhum e das boas desculpas, e introduza disciplinadamente novos hábitos que o levem mais longe.
É que se o tempo é um recurso precioso, será que nos podemos continuar a dar ao luxo de não reinventar a forma como o empregamos? Se isto partir de si, já pensou no efeito dominó que pode ter em toda a sua equipa?
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