… já pensou no boom que o seu negócio podia ter?!
Ou nunca lhe aconteceu chegar de manhã ao escritório a sentir-se “super” enérgico e entusiasta, a achar que naquele dia é que ia dar uma reviravolta a tudo e a todos e, à medida que o dia avançou, parece que lhe esvaziaram o balão da confiança e do positivismo?
Já para não falar das vezes em que somos nós a “espetar o alfinete” no balão dos outros…
É verdade que este efeito dominó da Paixão por fazer acontecer não é simples, mas é possível se tivermos as peças certas e bem alinhadas.
Paixão pelo Negócio…
Se a visão e a missão da empresa não forem apaixonantes, será difícil trabalhar diariamente com empenho e dedicação.
Falamos muito em gostar do que se faz…
Já pensou em quantas pessoas vão diariamente arrastadas para o trabalho, de cara cinzenta, nos transportes públicos ou em transporte próprio, algumas de lágrimas nos olhos, e que às 11h00 da manhã já parece que estão esgotadas?!
E os que nos dizem – agora não posso, isso não é comigo, pede ao colega X, ai eu não tenho jeito para isso, estou cheio de trabalho – e nos deixam atónitos?!
Creio que a razão por que muita gente tem meramente um “emprego”, está deprimido no trabalho ou conta as horas para a saída é porque não se revê nos valores da empresa, não se sente a contribuir para um bem maior ou não é reconhecido.
Não pode ser apenas o líder a estar apaixonado pela empresa, até porque muitas vezes existe um trampolim emocional enorme quando foi este a lançar o seu negócio.
A cada ano que começa é tempo de avivar a missão, reajustar os valores e fazer acontecer uma estratégia refrescada.
E é totalmente diferente o sentido de pertença e o nível de compromisso quando todos são chamados a participar!
Paixão pelas Pessoas…
Por mais complexo que seja o contexto actual, por mais pressão que tenhamos para cumprir prazos e atingir resultados, o que está ao alcance da empresa fazer para ter as pessoas certas e a trabalhar no máximo do seu potencial?
Em qualquer relacionamento tem que haver investimento…
O “namoro” com os nossos colaboradores não acaba com a contratação ou com o primeiro projecto de sucesso.
As Equipas não podem ser meramente um meio para fazer acontecer os resultados… o ADN da Empresa são os Colaboradores.
As Pessoas são o melhor investimento de qualquer empresa – este é um cliché empresarial velhinho, mas de actualidade indiscutível… Mas tem que ser vivido diariamente, não chega repeti-lo de quando em quando numa reunião de Equipa para elevar a moral.
Um líder não gere tarefas, gere a motivação das pessoas em torno da tarefa. E isto é tão desafiante quanto difícil… Nenhuma empresa tem uma cultura orientada às Pessoas por magia, esta exige tempo, exige pensar o modelo de comprometimento dos colaboradores para com a Empresa.
O modelo passa por operacionalizar dinâmicas para fazer imperar valores como confiança, respeito, sentido de pertença e reconhecimento. Cada colaborador precisa de sentir que o seu trabalho conta, de se sentir desafiado e a crescer profissionalmente, de saber que é apoiado individualmente e que lhe agradecem porque faz a diferença.
Só assim há espírito de equipa, partilha de informação e de conhecimento, elementos disponíveis para arriscar e que acabam a fazer mais e melhor.
E só os apaixonados é que se superam, é que fazem mais e mais pela equipa e pelo negócio. Esses são os que, seguramente, se deixaram contagiar…
Paixão por Servir…
Será que os seus clientes têm paixão pelo seu negócio?
Se é importante ter Colaboradores apaixonados pela Empresa, não é menos significativo ter Clientes apaixonados pela nossa Organização, pelo que representamos para eles. Esses são os que mostram reconhecimento, falam bem de nós, passam palavra e voltam, para comprar repetidamente. Ou não é isto que queremos?!
Às vezes deparamo-nos com empresas que descuraram esta vertente, e que acabam a trabalhar mais para dentro do que para fora.
A nossa razão de existir é o Cliente e não as Vendas que precisamos de concretizar. Quando nos preocupamos demasiado em vender, angustiados pela pressão dos números, esquecemo-nos que o driver é Servir.
E quando descuramos o Serviço, a Empresa perde o encanto e os nossos números saem beliscados.
A cultura de serviço de excelência é um pilar fundamental para termos sucesso. Parece-me que a frase de Tony Alessandra nos diz tudo: “Estar posicionado com produto, preço e qualidade permite à sua empresa entrar no jogo, mas é com o Serviço que ganha o jogo”.
Sem Paixão por Servir, não há como saborear e somar vitórias!
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