Explorar as ideias até ao limite. Disponibilizar as soluções mais inovadoras. Fechar os melhores negócios. Estar em controlo do destino da Empresa.
Uau, é mesmo isto que dá gozo, não é?!
E na sua empresa ainda é assim? Ou acha que esta é uma realidade que faz parte do passado?
Ainda acredita?
E se a inflação não existisse, acreditava? Se calhar o desafio é por aí…
Naturalmente, sem perder a noção das dificuldades, que postura é que eu ganho mais em abraçar, enquanto indivíduo e enquanto líder de uma equipa?!
Ou posso dar-me ao luxo de esmorecer? É que no dia em que não tiver a capacidade de acreditar, será que mais alguém na empresa o consegue fazer?
Motivar ainda é possível?
É verdade que motivar já não é o que era, sobretudo quando queremos premiar quem se distingue e não temos como.
Numa altura em que as cenouras estão escassas, como podemos nós puxar pela equipa?
E será que todos na equipa se movem pela cenoura? Será que os conhecemos ao ponto de saber como se movem?
Muitos são também os que não querem ficar mal na figura, os que nada de pior lhes poderia acontecer do que ficar para trás ou ficar mal vistos…
E quando nada disto parece funcionar?
Pense no seu caso, o que é que o faz dar mais, de que é que corre atrás?
Se calhar não funcionamos de forma muito diferente da dos elementos chave da equipa…
Mas, se pensarmos bem:
- Quantas vezes desafiamos mais, delegamos mais, damos mais autonomia?
- Quantas vezes deixamos as pessoas brilhar perante os outros pelo exemplo que constituem?
- Quantas vezes lhes proporcionamos um contexto em que possam dar-se aos outros?
Se isso nos faz sentir especiais, não será também assim com os nossos key people?
Fazer o shift…
A atitude e a determinação para fazer acontecer são o tempero certo, mas há um ingrediente de que não se pode prescindir – ação!
Sabemos qual é o nosso ponto A neste momento? Definimos o ponto B, sinónimo do que pretendemos ou necessitamos atingir? O que vamos operacionalizar, medir e controlar para lá chegar?
Temos uma estratégia delineada e um plano a cumprir, com ferramentas específicas para controlar a viagem, ou estamos resguardados na nossa intuição?!
Às vezes a nossa paixão pelo nosso negócio impede-nos de o ver de uma forma mais racional, mais assertiva, e que tanta falta faz nesta fase. Tem de haver sempre um ponto B, senão estamos à deriva… E tem de haver um plano, um roadmap que nos leve de A a B, com a capacidade de, em tempo útil, corrigir cada desvio.
Está claro como é que os objetivos delineados impactam na área comercial e no marketing, nos processos e nos recursos? E para os atingir, o que é esperado da equipa e o que tem que promover-se em termos de desenvolvimento e inovação?
Muitas vezes estamos agarrados aos nossos produtos e serviços porque os achamos fantásticos, porque sempre o foram, afinal são os nossos… Mas, sabemos reconhecer quando isso não é mais suficiente?
Uma solução não é boa porque a concebemos com muito carinho, porque tem horas e noitadas de trabalho ou porque o Eng. Xpto investiu nela a tese de doutoramento inteira. Uma solução é boa enquanto houver massa crítica que a compre… Os clientes são bons enquanto nos compram e pagam, e compram mais e falam de nós a outras tantas pessoas… Angariá-los, torná-los fiéis ou superar as suas expectativas é uma função nossa (e não deles!).
Nas nossas soluções, como no serviço que prestamos, há que reter o que fazemos bem e potenciá-lo ainda mais. E há que arriscar e trazer coisas novas, porque o mercado muda, mais e mais rápido.
Costuma dizer-se que o que é medido acontece, daí a importância de testar cada nova iniciativa, de medir os resultados de cada ideia, de cada ação!
Que indicadores persigo em termos do negócio? Que métricas avalio para saber em que medida estou mais perto dos objetivos?
O que tenho implementado no que respeita a ferramentas de controlo dos processos e dos recursos? Ferramentas de CRM, Processos de certificação, KPIs departamentais, Avaliações 360, smiley surveys, modelos de Avaliação de desempenho, Planos de Desenvolvimento Individual?
Imagine que tem um bloco de gelo entre mãos. O gelo representa a sua janela de oportunidade. Se a sua janela de oportunidade for esse bloco, terá que agir rápido, antes que o gelo derreta. Se não fizer nada, ele derreterá pela certa…
Vai ficar à espera?
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