Quais serão as palavras mais ouvidas em 2012? , …
Mas será mesmo a estas palavras que queremos dar ouvidos, sempre, sempre? É desesperante este “ram-ram” e tem um impacto muito complexo na motivação das nossas pessoas, na confiança dos nossos parceiros. Quando nos apercebemos de que os nossos colaboradores se andam a queixar aos nossos clientes de que “isto está muito mau”, parece que o ponto de viragem está encontrado…
Bem vistas as coisas, o que precisamos de resgatar são as pessoas, a determinação, o acreditar, as expectativas até. Só assim conseguiremos resgatar o nosso negócio!
O que ganhamos com esperar que os tempos melhorem? Será que podemos continuar a perder o que estamos a perder? O que nos impede de começar… AGORA?
Resgatar os Comportamentos…
Precisar de outro patamar de resultados começa com o compromisso, com o sentido de urgência, com a garra e a energia que são precisos ter.
Mas, para isso, é preciso envolvimento, é preciso saber para onde vamos, é preciso tornar o processo participado. É urgente a motivação de que tanto se fala e que hoje virou palavra de ordem.
Mudar comportamentos e ajustar atitudes não é mudar as pessoas. Isso não vamos conseguir, nem sequer devemos querer… Precisamos da diversidade, por mais complexa que ela seja de gerir no dia a dia!
Quando falamos em resgatar comportamentos, falamos essencialmente desta liderança intrapessoal e automotivação, mas falamos também da liderança das nossas equipas e dos processos internos de coaching, mais ou menos estruturados, que devem existir.
Resgatar o Negócio…
Mas não nos podemos ficar pelo reposicionamento da atitude, pela vontade. Se acreditamos que podemos andar para a frente, é pormo-nos ao caminho, é começar desde já a agir de forma mais cirúrgica, mais incisiva, e muito mais focada.
Estamos numa fase em que há duas máximas a ter presentes: “Back to basics” e “Start small”. É para agir, sem “ligar o complicómetro”. É para fazer o que há para fazer. E mais vale termos 3 estratégias e termos a capacidade de as operacionalizar, do que ter um mega plano e ficarmos no tão conhecido modo “vamos tentar”.
Tentar para si, ainda é opção?
Quais são as 2 ou 3 coisas de que não pode abdicar este ano?
Veja isso como as pérolas do seu negócio, como apostas ou prioridades, como algo que vai perseguir disposto a superar obstáculos. Tome muito bem conta dessas pérolas, serão preciosas… Muito provavelmente, será também o focus nelas que permitirá o salto nos resultados de que precisa!
Mas há que dar corpo a tudo isto, para se começar a agir JÁ! Há que parar e pensar, pegar em peças chave e trabalhar as ferramentas necessárias, como sejam:
– Plano sólido para 2012
– Estratégias de crescimento / de recuperação
– Identificar as problemáticas específicas de determinadas áreas de negócio ou mercados e avaliar as soluções
– Desenvolver as competências técnicas, comunicacionais ou de liderança necessárias
– Adotar as ferramentas práticas que nos possam ajudar a controlar os KPIs do negócio, para que se feche o ciclo em termos de medição e partilha de resultados
De forma muito pragmática, que impacto é que os objetivos têm nas áreas chave da empresa, nos departamentos que satisfazem diretamente o cliente e nas funções de suporte, que têm os outros departamentos como seus clientes internos?!
Que alinhamento e ações concretas vão acontecer a nível comercial e de marketing? Que novas dinâmicas vamos introduzir ao nível da prospeção, da comunicação? O que vamos melhorar no plano comercial? O que vamos deixar de fazer? O que vamos passar a fazer? E com que métricas?
E que isso se traduza num cronograma, com as responsabilidades clarificadas e, sim, que as datas passem para a agenda de cada um.
Resgatar os Resultados…
Definidos os objetivos e as linhas de atuação por área funcional, identificado quem é que vai fazer o quê, quando, é mesmo preciso fazer o seguimento, sem dispersões, sem deixar para quando tiver tempo, sem deixar para amanhã que seja.
Monitorizar o negócio e planear o futuro é fundamental!
Se eu não monitorizar, não sei se cheguei aos objetivos e, acima de tudo, quando não chegamos, não percebemos porquê e, como tal, não podemos corrigir… Em paralelo, se não soubermos o que falta, não podemos pressionar, não podemos puxar mais pelas nossas pessoas.
É que a liderança situacional, nestes tempos exigentes, tem muito que se lhe diga, ou não concorda?
E porque o futuro rapidamente se torna presente, temos que tratar dele como uma aposta de gigantes… Ficar submerso no presente ou no curto prazo já sabemos onde nos leva. A nossa empresa precisa disso e as nossas pessoas também, afinal somos responsáveis pelo seu crescimento, pelo seu desenvolvimento e pela sustentabilidade de todo o processo.
Continuamos a acreditar que existem oportunidades e soluções, mas que muitas empresas ainda sentem dificuldade em saber o que fazer, como fazer e de que forma conseguir mudar o destino das empresas e das equipas num contexto sem dúvida desafiante.
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.