
E eis que chegou o momento agridoce!
Se por um lado estamos de coração cheio com tudo o que vivemos nas férias, por outro ousar falar de “baterias carregadas” é algo que exige coragem…
Sobretudo se nos sentamos à secretária e nos sentimos a funcionar ao ralenti.
À vontade que nos invade de contar o que fizemos ede ver e rever as fotos e os vídeos que tirámos, junta-se a curiosidade deespreitar os posts nas redes sociaisdos sortudos dos colegas que continuam de férias.
E o que fazer com a real necessidade de aterrar erealmente fazer acontecer?!
Keep calm… porque até sabe que não dá para adiar! Por isso,“hands-on”…
Voltar ao escritório não tem que ser sinónimo de retomar a rotina desempre.
A rentrée pode revelar-se umaexcelente oportunidade para pensar a transformação que quer ver na sua Empresaou na sua forma de trabalhar…
E se ousar iniciar um novo ciclo?
Delinear o Roadmap Operacional
Se quando viajamos precisamos demapas e de roteiros, encare esta nova etapa como o início de uma viagem para umnovo patamar de sucesso operacional. Precisamos de pensar o percurso, paradepois envolver a Equipa e conseguir implementar o que planearmos.
Construir um Roadmap Operacional é uma forma de sistematizar o caminho para aGestão e Liderança, mas, e sobretudo, de tornar o caminho claro para toda aEquipa.
Há que pensar o que queremosfazer e como, e muito para além de fazer mais, é preciso fazermelhor. E importa de uma vez por todas ter a coragem de abandonar rotinas elargar hábitos que estamos fartos de reconhecer que só nos fazem perder tempo enão nos levam mais longe…
Quanto mais participada for a construção do Roadmap, mais rico ele será, tanto pela geração e discussão dasideias, como pelo compromisso inicial que se cria.
Efectivamente, por mais que a Gestão goste de estar em controlo, éimportante criar espaço na agenda para escutar as chefias intermédias e outros elementosda equipa e sermos confrontados com novas ideias.
O Roadmap visa contextualizar o trabalho diário da Equipa e traduzira visão de futuro da Empresa.
Partilhar e Envolver a Equipa
Independentemente do que decidirmos incluir no Roadmap, precisamos de contar com todasas Pessoas na Organização para o operacionalizar…
Para que este processo tenha sucesso, cada elemento da Equipa tem queconhecer a estratégia a seguir e deve sentir-se um elemento indispensável naviagem.
É por isso que, para além de estruturar, importa partilhar com todos o quevamos fazer e criar responsabilidade em torno do Plano de Acção.
Sem distribuir responsabilidades,não se conquista autonomia nem se promove crescimento. E os colaboradores desucesso sentem-se bem em empresas a crescer e que lhes proporcionemdesenvolvimento e vontade de superação.
Definido e criado o compromisso em torno doplano a seguir, há que fazer acontecer, e a operacionalização é sempre a fase desafiante…Todos sabemos que, muitas vezes, é na execução que as coisas falham.
Para que tal não aconteça, o plano de trabalho tem que ser uma ferramentaviva, entendida como útil por todos. E há que acompanhar a implementação doplano e reunir periodicamente com a equipa, deixando de lado a convicção limitativade que se está a perder tempo com mil e uma reuniões.
Sempre que as competências necessárias para o que nos propomos desenvolvernão estejam lá, será necessário promover formação e coaching… e encorajarsempre, para ultrapassar as ineficiências que surgirem.
Em termos de liderança, importa encontrar um novo equilíbrio entre odesafiar, libertar e responsabilizar mais.
Se não mudarmos nada neste regresso de férias, não vamos ter resultadosdiferentes… Por isso, cabe a cada um de nós empreender a atitude e energiacertas para pensar de forma disruptiva e fazer acontecer.
Assim sendo, vamos voltar ao trabalho?!
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