Umas das coisas que mais nos afeta são os estados de espírito que, por vezes, não são os melhores para encarar as situações ou problemas que temos à frente.
Por vezes encalhamos num determinado ponto e não conseguimos mudar a nossa atitude perante algo, conduzindo dessa forma a situação a um potencial problemático.
Parece que bloqueamos numa linha de raciocínio e não conseguimos sair dali.
O problema é que, sem flexibilidade mental, estamos muitas vezes limitados ao fracasso.
Para conseguir dar a volta a este tipo de situações, utilizo muitas vezes alguns princípios que me têm ajudado ao longo da minha vida quanto tenho problemas ou necessito de ter uma maior flexibilidade mental.
Princípio nº 1:
O melhor que o passado tem é que já passou!
Ou, como dizemos em Portugal, não adianta chorar sobre o leite derramado.
Não adianta guiar a nossa vida a olhar pelo retrovisor.
Quase de certeza que vamos esbarrar-nos. Não vale a pena estar a viver situações futuras condicionados pelas situações do passado.
Não é por termos falhado que vamos falhar no futuro.
Não é por termos sido tímidos no passado que temos de continuar a ser tímidos toda a vida.
Deste modo, ao adotarmos esta postura, vamos conseguir ter muito maior flexibilidade e abordar todas as situações de uma forma positiva.
Princípio nº 2:
Todas as situações têm algo de bom para aprender com elas.
Mesmo com os maiores falhanços na vida temos sempre algo para aprender.
Se perguntassem ao Thomas Edison quantas vezes falhou até acertar na criação da lâmpada, a resposta seria normalmente esta:
“Meu caro amigo, eu não falhei; cada vez que não dava certo, estava uma vez mais próximo de atingir o meu objetivo.”
A verdade é que na vida vamos sempre ter falhanços.
Vamos sempre ter de falhar umas poucas de vezes para poder atingir aquilo que queremos.
Então, se esta é uma constante da vida, vale mais pensar que quando falhamos estamos uma vez mais próximos de atingir os nossos objetivos.
Princípio nº 3
Planear, medir e corrigir!
Nada na vida acontece sem que tenhamos realizado um plano das ações a concretizar para atingirmos o nosso objetivo.
Seja trocar de casa, seja mudar de emprego, seja ser rico, todos estes objetivos necessitam de três coisas fundamentais:
Uma decisão muito clara da Vossa parte de que aquilo é algo que querem mesmo atingir.
Sem tomarmos uma decisão concreta acerca de como aquela meta ou objetivo é fundamental para nós, nada começa a acontecer.
Como já falámos anteriormente, a partir do momento em que tomamos a decisão com toda a certeza, temos mais uma componente de nós a ajudar-nos.
Fazer um plano detalhado acerca de como atingir o nosso objetivo.
Já ouviram dizer que de boas intenções está o inferno cheio?
Pois eu também. E oiço-o cada vez que alguém à minha volta diz:
- “Quero ser rico.”
- “Quero mudar de vida.”
- “Quero ser mais feliz.”
A questão que eu normalmente coloco, e que incomoda bastante, é muito simples:
Qual é o teu plano para lá chegar e o que é que estás a fazer para o pôr em ação?
Isto faz-me lembrar a história do meu amigo Juvenal, que todas semanas se vira para cima para Deus e diz, alto e a bom som:
“Ó Deus, faz com que eu ganhe o totoloto!”
Semana seguinte:
“Ó Deus, vá lá, sê um gajo porreiro, faz com que eu ganhe o totoloto!”
Semana seguinte, já estão a ver o filme, não é?
Só que na semana passada, quando ele disse isto, algo de diferente aconteceu.
Ouviu-se uma Voz bastante forte vinda de cima, que lhe disse:
“Olha lá, esta semana vê lá se ajudas e entregas o raio do boletim do totoloto.”
Na vida às vezes somos assim, queremos, queremos, mas nada fazemos para lá chegar.
Afinar o tiro.
Nem sempre as coisas saem perfeitas à primeira.
Por isso é fundamental que estejamos sempre a medir se estamos ou não a caminhar ao encontro do nosso objetivo.
Como se costuma dizer, “o que é medido acontece”.
E se, por ventura, não estivermos a conseguir atingir o resultado que queremos, devemos parar e ver se não existe uma forma diferente de fazer o que não está a resultar.
Lembrem-se sempre, se não está a resultar da forma como o estão a fazer, não deve ser por continuarem a fazê-lo repetidamente que o resultado vai mudar.
Assim, parem, deem um passo atrás e tentem uma nova abordagem.
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