Ou da equipa de árbitros… ou dos jogadores? Tema que é sempre controverso.
Para quem como eu não tem o “gene” do futebol, provavelmente este assunto não será muito apelativo, mas os jogos de um campeonato são sempre um pouco mais emocionantes que os outros.
Mas já pensou quanto um jogo de futebol se assemelha ao dia a dia de uma empresa?
Num campeonato vibrante são muitas as conjeturas sobre como as equipas favoritas irão jogar, se os melhores jogadores estarão à altura do desafio face a toda a emoção e nervosismo, como irá ser a arbitragem, quantas surpresas poderão aparecer, entre outras coisas. Fazendo uma analogia com as empresas sobressaem também alguns tópicos para discussão:
Equipa surpresa
Já reparou nas surpresas que podem acontecer num mundial? Equipas aparentemente fantásticas podem fazer exibições fracas, ao passo que outras menos conhecidas e mais fracas se podem “bater” vigorosamente pela vitória.
Por vezes acontece que as equipas com os melhores jogadores não conseguem os melhores resultados, pois não depende a 100% deles.
Muitas empresas com quem trabalhamos têm por vezes equipas fantásticas, com “jogadores” incríveis, mas que por vaidade, falta de esforço conjunto, liderança eficaz, entre outras razões, não conseguem atingir os resultados a que se propõem, enquanto que outras sem tantas “estrelas” conseguem ser mais resistentes e atingir os objetivos desenhados.
Por isso, avalie constantemente a sua equipa:
- Veja se as estrelas estão a ser devidamente acompanhadas e se estão a interagir com o resto da equipa através da criação de mecânicas de equipa, onde a partilha de conhecimento e ação é o ponto fundamental;
- Reúna a equipa com frequência para que possam ajudar-se mutuamente e para que possa reparar se os melhores estão a deixar os outros para trás ou a puxar por eles;
- Se tiver estrelas na sua equipa, elas terão de ser desafiadas a ajudar os outros e a não se deixar cegar pelo estrelato.
O melhor treinador / coaching
Qual será o melhor estilo de liderança? Uma boa equipa tem de ter consigo um bom líder, que saiba motivar, mas, ao mesmo tempo, desafiar os seus colegas a atingirem patamares cada vez mais elevados de sucesso.
- Avalie a sua liderança com questionários de 360º anuais para poder atuar onde não está sendo tão eficaz;
- Crie dinâmicas de motivação com a equipa com um a dois eventos anuais de puro divertimento, mas com algum conteúdo de liderança ou de trabalho em equipa;
- As reuniões não precisam de ser maçadoras se todos participarem e forem construtivas. Faça uma agenda de cada uma e se todos estiverem envolvidos, corre sempre melhor;
- Saiba reconhecer erros e ações menos positivas;
- Reforce todos os comportamentos positivos que a sua equipa tiver e celebre as vitórias sempre que possível!
Má arbitragem
Por vezes acontece… se por partida do destino, se porque não estávamos atentos, elementos externos à nossa empresa tentam intrometer-se no seu normal funcionamento. E as coisas podem começar a correr mal, quando a inflação, a falta de clientes, as alterações de mercados, entre outras, influenciam a dinâmica e a motivação da equipa.
- Prepare-se sempre para tudo. Não sabemos prever o futuro, mas podemos estar preparados para ele. Planos de contingência, estratégias de 2.ª linha, novos produtos ou mercados alvos;
- Não deixe que a desmotivação exterior “ataque” a empresa. Se mantiver a sua força, a equipa vai olhar para o futuro com outros olhos. Nem tudo é mau em tempo de inflação e muitas empresas acabam inclusivamente por ter excelentes resultados;
- Evite que a equipa perca tempo a discutir os males do mercado, clientes ou fornecedores. Se esse tempo fosse contabilizado, daria horas;
- Para espantar a má sorte sopre uma vuvuzela de vez em quando!
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