Uma equipa comercial com as pilhas gastas é normalmente prenúncio de uma desgraça anunciada.
Não somos nós quem o diz, mas antes a experiência de anos consecutivos a trabalhar com as empresas no início dos seus anos comerciais, em termos de formação e dinamização comercial.
Poderá estar a pensar:
“Mas com tudo o que se passa à minha volta, com todas as condicionantes que a empresa me está a impor…”
De facto, as condições atuais não são as melhores; no entanto, pode fazer alguma coisa para as mudar?
Na maior parte dos casos não…
Então coloquemos essa variável de parte e avançar para algo onde de facto podemos fazer a diferença.
O nível de energia das diferentes pessoas da sua equipa comercial.
O que as pessoas procuram nestas situações é um farol que as guie. Na área comercial esta metáfora é ainda mais importante, dado que os vendedores, por serem pessoas que habitualmente estão mais isoladas, poderão não ter os apoios psicológicos que os outros profissionais normalmente conseguem arranjar.
Assim sendo, cabe-nos cumprir com essa função. Nestas épocas, uma direção ou chefia comercial tem de cuidar ainda com maior cuidado dos seus “pintainhos”. Temos de olhar para cada pessoa individualmente e procurar chegar a ela para entender o que se passa na sua vida, na sua cabeça e em todas as variáveis que tem à volta.
Nas diferentes reuniões que temos tido por esse país fora neste último mês (parece que de repente todas as pessoas se lembraram de realizar formação de vendas e liderança) assistimos a um fenómeno interessante.
As pessoas estão cansadas da inflação. Poder-se-ia pensar que a maioria das empresas estaria deprimida e de braços cruzados, paralisadas por tanta desgraça e condição adversa ventiladas na comunicação social nos dias de hoje.
Para nosso espanto tem-se assistido precisamente ao contrário.
Muitos dos empresários com quem temos falado têm na sua cabeça – e no nosso entender corretamente – que este ano será o ano da prova de fogo.
Ainda no outro dia nos diziam:
“Conseguindo sobreviver a este ano, a empresa vai estar mais preparada para se lançar a todo o vapor nos anos seguintes. Por isso quero investir este ano mais do que até aqui investimos em formação.”
Se por um lado investir em tempos de crise pode parecer um contra-senso, por outro o raciocínio deste homem faz todo o sentido!
É fácil investir quando as coisas à nossa volta estão bem e as perspetivas que temos do mercado nos são favoráveis. Agora, investir quando não é este o caso é que já obriga, como se diz na minha terra, “a tê-los no sítio”, perdoem-me a expressão.
Uma das formas de aumentar a carga que as pilhas da sua equipa têm agora é precisamente esta.
Capacitar cada colaborador para que eles entendam que se a empresa aposta este ano é porque tem um plano, uma visão para sair desta inflação e conseguir chegar ao final do ano vencedora.
Poderá pensar:
”Mas eu não tenho orçamento…”
Se de facto for essa a sua situação e não tiver nenhuma outra alternativa, pode optar pelas seguintes situações:
1. Procure formações de qualidade com baixo custo de investimento
Por exemplo, congressos ou seminários (devido ao número de pessoas inscritas, têm normalmente menor custo).
2. Procure fazer você a formação e formar os seus comerciais
Poderá não ter a mesma eficácia que uma empresa profissional, mas servirá para cimentar a sua relação com eles e poderá até descobrir que gosta de o fazer.
3. Procure recursos de formação gratuitos na Internet
Hoje em dia só não aprende quem não estiver disposto a investir tempo. Existem literalmente milhares de recursos de formação gratuitos por essa Internet fora.
Quer apenas um exemplo?
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Agora olhe para o seu lado direito, vê a secção que diz “Recursos Gratuitos”?
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Ainda acha pouco?
Um dos nossos objetivos foi que o nosso site fosse uma mais-valia para cada uma das pessoas que nos visita e lê os nossos conteúdos semanalmente.
Por isso esta semana pare um pouco para pensar:
“Será que ainda tenho desculpa para não aprender ou fazer evoluir a minha equipa?”
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