Ou ao decidir, a sorte só acontece aos outros?
Mas até que ponto não podemos nós criar a nossa própria Sorte?
Sempre ouvi dizer que a Sorte é o ponto de intersecção entre a inteligência e a oportunidade. Não vou explorar o campo da inteligência, por motivos óbvios, mas quantas vezes as oportunidades nos passam ao lado?
Em termos de concepção de estratégias com as empresas onde trabalhamos, o grande desafio, para além de as criar, é a sua implementação. Nada é mais gratificante na nossa função do que agir como “facilitadores” numa reunião de brainstorming onde toda a equipa esteja orientada para conseguir resultados ambiciosos, onde se sentem motivados a participar, onde se fala sem reservas nem medos do que podem ser estratégias da empresa. Mas depois vem a parte fundamental, a da implementação.
E se tivermos uma implementação real do que se desenhou, a sorte acompanha-nos. Um jogador de golfe respondeu uma vez a um jornalista que comentou a sorte que ele tinha ao jogar, com a seguinte frase: “Tenho sorte, sim, e quanto mais pratico, mais sorte tenho!”.
Será que o ideal é fazer mil coisas diferentes ou 4 a 5 coisas mil vezes bem feitas?
Depender pura e simplesmente da sorte para gerir um negócio pode ter dois resultados possíveis: um bom e um péssimo. Ou, por acaso, a sorte ajuda e “desta vez passa”, ou a sorte acaba e pode ser desastroso.
1. Esteja preparado
A inércia pode dominar uma equipa. Se estiver a criar estratégias, aproveite para montar também o esquema para as medir. Os Indicadores de Performance são importantes, mas apenas nos dão uma fotografia do que se passa. Implemente medição do que se passa em tempo real, analisando os critical drivers que vão levar a determinados indicadores.
Prepare a implementação de cada acção com toda a equipa, pratique e avalie regularmente todos os passos para se certificar do seu sucesso.
2. Seja persistente
Já pensou quantas vezes abandona algo que começou ainda agora a fazer? Sem um número determinado de repetições é impossível saber se a estratégia funciona. A excelência consegue-se através de um padrão de repetição.
Ao traçar um caminho, é importante para a sua equipa treinar várias vezes até se sentir confortável com o processo. A partir do momento em que se determina a estratégia, temos de a testar consecutivamente e ser persistentes. Este tipo de comportamento tem dado frutos muito bons às empresas.
3. Confie mais na intuição
Infelizmente há quase um medo inerente de confiar na intuição, mas, se reparar, sempre que o fez, pouco se enganou. O nosso cérebro é uma máquina que absorve estímulos a uma cadência impressionante, mais de um milhão por minuto. Mas não apaga a informação recebida, apenas a coloca na base de dados para um dia mais tarde, e em caso de necessidade, aceder a ela.
A sua intuição é o acesso a essa informação e ao seu conteúdo!
Pode contar com a sua intuição mais vezes do que pensa.
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