E chegamos ao final de mais um ano…
Muitas das metas atingidas, outras tantas terão ficado pelo caminho. Alguns desses objectivos seriam pessoais, outros profissionais, uns representaram enormes desafios, outros foram conseguidos com menos esforço. Uns foram inesperados pela positiva, outros tremendas desilusões.
Esta é também a altura de fazer o balanço do que foi feito de errado e do que se deve corrigir no futuro, para que não se volte a cometer os mesmos erros.
Mas se o novo ano está aí, também tem de existir uma nova motivação, uma nova maneira de encarar não só os 365 dias que aí vêm, mas também todos os outros que se seguirão.
É esta a parte desafiante! Assistimos a muitas acções de formação, lemos muitos livros, fazemos muitos planos, mas sem uma disciplina férrea voltamos muitas vezes a cair nos mesmos erros, a deixar-nos consumir pelos mesmos problemas, a ficar presos nas rotinas e a esquecer-nos daquilo que de facto interessa.
Por isso gosto de pensar num ano meio cheio e não meio vazio. Prefiro acreditar que existe ainda muito por fazer, que muito há por crescer e por completar! E não podemos pensar no vazio, no que já foi e não volta atrás e por isso não tem qualquer hipótese de melhorar!
E uma vez mais, no início de mais um ano, voltamos a pensar e a equacionar tudo o que precisamos de concretizar, as metas que queremos atingir e como vamos conseguir esse feito.
Pense e Escreva
É sempre o início de tudo! Se não pensarmos no que queremos em termos de objectivos, será basicamente impossível atingirmos os mesmos.
Quase tão importante como pensar no que queremos é escrever com pormenor esses mesmos objectivos. Não basta pensar, pois uma frase ou uma lista têm muito mais força e geram muito mais compromisso e empenho que apenas um pensamento.
O ideal para a empresa é, numa sessão de brainstorming, sem filtros, sem limitações e onde todas as ideias são colocadas em plano, com a indicação da urgência de cada uma, definir o plano de acção para as atingir.
Se forem objectivos pessoais, escolha um dia calmo, sem confusões e, em silêncio, respire fundo e deixe fluir para o papel esses sonhos que ainda não aconteceram.
Tente e tente de novo
A parte mais desafiante de escrever as metas está completa. Já sabe o que pretende, quer pessoal, quer profissionalmente. Agora é preciso tentar fazer acontecer. E é neste passo que com a crise, a troika, as metas do governo, a conjuntura, o desânimo e o desgaste começamos a ver o copo meio vazio.
Uma coisa é garantida: não basta apenas tentar. Temos de tentar, fazer, tentar outra vez, repetir, aprender com os erros, e voltar a tentar.
A maior parte das pessoas perde a coragem, perde o ânimo e a força para perseguir os objectivos e desiste a meio. Temos de saber separar o desapontamento do conhecer os erros e saber que mudar o modo de actuação pode conduzir-nos à meta que nos propusemos no início.
É aqui que tudo pode acontecer, para o “meio cheio” ou “meio vazio”. As pessoas que vêem o copo meio vazio sentem que ao tentar deram tudo o que podiam dar, mas que o mundo conspira para que os seus objectivos não sejam conseguidos. Que nada de bom lhes acontece e que a sorte não os favorece em nada.
Os que vêem o copo meio cheio preocupam-se em atingir as metas, em acertar o ritmo, em aprender com os erros, e assim crescer pessoal e profissionalmente para um futuro diferente, assumindo 100% de responsabilidade pelo que lhes acontece.
Só assim atingimos o sucesso que esperamos e enchemos os copos e o ano que vai chegar com uma nova esperança, uma nova vontade de aprender, outra motivação e coragem para enfrentar o que por aí vem!
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.