Se sim, então tem mesmo de parar e pensar um pouco na sua vida e na sua empresa.
São vários os impedimentos ao crescimento e muitos empresários ou responsáveis de equipa já os experimentaram algures na sua vida profissional.
Como coaches, a nossa função é apoiar essa pausa e tomada de consciência do que está a limitar o crescimento. E depois fazer com que se consiga sair dela.
Quanto melhor forem identificados os bloqueios, mais fácil será alterar o rumo das acções, procurando modos diferentes de encarar a realidade e, acima de tudo, trabalhando afincadamente para mudar o destino das empresas em momentos de crise.
Se pudéssemos escolher um TOP 10 eles seriam:
1. Falta de Visão e de definição de Cultura da Empresa. Sem um rumo, é impossível prosseguir, pois ninguém sabe para onde ir. Sem um conjunto forte de valores, torna-se complicado manter a equipa unida e coesa.
2. Falhanço em estabelecer e comunicar os objectivos da empresa. A falta de objectivos ou metas numa empresa é tão mau quanto a falta de comunicação dos mesmos. Só através da percepção das metas da empresa é que toda a equipa se sentirá parte da solução e não do problema.
Estabelecer as metas é tão importante como comunicá-las claramente aos colaboradores.
3. Falta de planeamento financeiro e revisão mensal de resultados. A área financeira é sempre o mal necessário e não pode ser visto como o que nos garante ter os impostos em dia! Dos contabilistas aos directores financeiros, as informações que estes podem e devem disponibilizar ajudam as empresas a tomar decisões, a rever os planos, a avaliar investimentos.
4. Falta de dinheiro ou má gestão do mesmo. Sem uma monitorização constante dos pagamentos e dos recebimentos, o cashflow será sempre um problema.
5. Estratégia de Marketing fraca. Em tempos de crise, muitas empresas evitam investir em marketing. A nossa sugestão é avaliar com precisão o marketing existente e retirar tudo o que não funciona, deixando assim de investir desnecessariamente. Depois criar a PUV, proposta única de venda, e construir novas acções de marketing em torno dessa definição.
6. Falta de conhecimento do mercado. Muitas acções falham por desconhecimento do mercado que estamos a pretender atingir! As “dores” não são todas iguais e o marketing deve focar os problemas de cada nicho de mercado.
7. Falta de gestão e dependência do responsável. Se todas as decisões estiverem assentes no responsável, é mais difícil existir flexibilidade na empresa. Não só é imperativa a construção de manuais de procedimentos, workflow ou outros, como a criação de uma escala de delegação de funções.
8. Incapacidade de atrair, manter, reter e motivar os colaboradores. Em tempos de crise, conseguir que a equipa mantenha a união e a motivação é das tarefas mais complicadas hoje em dia. É necessário envolver todos nos novos desafios, em novas maneiras de vender, numa postura diferente e competitiva.
9. Ausência de standards. Os padrões têm de existir e não podem ser descurados, nem em tempos de dificuldades. Nem tudo é urgente e importante. É a manutenção de elevados padrões morais e profissionais que irá segurar a empresa depois de a crise passar…
10. Concentração do empresário ou responsável nos aspectos técnicos e não no trabalho estratégico. Pense mais em fazer do que nos aspectos de pormenor de como o fazer. Há momentos decisivos que exigem acções imediatas.
Pense nestes 10 pontos e comece a trabalhar neles.
Ajude-nos a melhorar! Deixe-nos por favor o seu contributo para o tema.