Provavelmente um dos meus filmes favoritos! Um filme verdadeiramente emocionante sobre a felicidade versus a luta de um pai para manter uma vida “normal” com o filho, com uma força tremenda para prosperar e vencer na vida, uma lição sobre acreditar no que se vende e em si mesmo, sobre resiliência e amor.
São tantos os ensinamentos que podemos tirar deste filme e que servem de exemplo para algumas acções de formação ou de coaching que temos com os nossos clientes e as suas equipas!
Mas hoje resolvi escolher uma palavra do próprio título do filme, Felicidade, e todo o significado que ela encerra, sendo que acredito ser diferente para cada uma das pessoas que habita este planeta. E por essa razão não pretendo “impingir” o meu conceito de felicidade a ninguém, mas apenas partilhar o que vejo que diariamente torna felizes as empresas.
E chego a uma conclusão muito interessante: existem vários denominadores comuns a esta felicidade dentro da empresa. O ideal seria medir esse grau de felicidade! E se o Butão, um dos países mais pequenos, o consegue fazer, é porque existem alguns pontos em comum sobre o que torna cada um de nós uma pessoa mais feliz.
Passemos assim a enumerar desde já alguns desses pontos que notamos fazer a diferença nas empresas, e que, mais do que nunca, precisamos de ancorar nas várias organizações e equipas a que pertencemos.
Sentido de pertença
É notório o orgulho com que certos colaboradores nos falam da empresa onde trabalham! O brilho nos olhos que têm quando falam das suas funções, dos valores que a empresa preconiza, a visão e missão que existem e a forma como são partilhadas por todos…
O pior que pode existir numa organização é quando nos sentimos um número e não uma pessoa. Mesmo em grandes empresas, ser mais do que um número ou um cartão de funcionário faz toda a diferença.
Mas cabe aos líderes das equipas fazerem esse caminho, entenderem que cada indivíduo quando é considerado, avaliado, escutado, sente-se parte integrante da empresa. Ter a noção que se tem “uma voz” na estrutura significa que, de algum modo,
o que se diz é escutado.
O que nos leva a outro ponto…
Comunicação
É sem dúvida algo que torna as pessoas não só mais felizes como mais produtivas.
É imprescindível que haja comunicação nas empresas, mas, acima de tudo, BOA comunicação. Nem de mais, nem de menos.
As decisões macro podem e devem ser comunicadas a todos os funcionários. Existe um conjunto de comunicações absolutamente obrigatórias, tais como alterações de códigos de conduta, novas regras de trabalho, estruturas diferentes de departamentos, objectivos do ano, missão e visão, entre tantas outras.
Mas existem outras comunicações, aparentemente menos importantes, que contribuem para o bem-estar dos colaboradores: comunicação de nascimentos de filhos de funcionários, de passagens para novos cargos, de aquisição de novos clientes. E não ficamos por aqui! A divulgação de indicadores de medição que realçam o esforço de todos, tais como diminuição do número de acidentes de trabalho, diminuição de reclamações de clientes, aumento de vendas em clientes antigos, tempo de resolução de problemas na produção a baixar, entre tantos outros.
E promova mecanismos de comunicação que façam com que esta funcione em todas as direcções e sentidos: de cima para baixo, de baixo para cima e entre as equipas.
Partilha
De grandes feitos e de pequenos feitos! Quando as reuniões de equipa englobam colaboradores de outros departamentos, cria-se uma envolvência maior de todos em direcção a um objectivo comum.
Para além disso, e em consonância com a Comunicação, partilhar o que acontece na estrutura ajuda a integrar e a envolver.
Propósito
Tem de existir algo bem “maior” do que apenas o trabalho.
Por essa razão, cada vez mais empresas abraçam projectos de solidariedade social. E a gratidão que se sente por tornar a vida dos outros um pouco mais fácil ajuda-nos a ver mais o copo meio cheio do que meio vazio. Perceber o que falta aos outros faz com que apreciemos melhor o que temos e deixemos de nos queixar tanto por não possuirmos certas coisas.
Em vez dos jantares de Natal e outras acções de teambuilding, muitas empresas envolvem-se em projectos de voluntariado, pintam escolas, ajudam na construção de parques infantis, apoiam instituições, ajudam sonhos de crianças a passarem a realidade, doam material, entre tantos outros exemplos.
Por isso, parece muitas vezes que a felicidade está de facto ao alcance de todos, e que um pequeno esforço pode fazer a diferença para aumentar o índice de felicidade nos seus colaboradores!
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