Pôr em causa faz parte do processo de reinvenção de qualquer empresa.
Sabemos que, a cada início de ano, de uma forma mais ou menos consciente, acabamos por fazer um balanço, por “arrumar a casa” e por repensar um conjunto de coisas.
O repto desta vez vai para o fazermos de forma consciente e estruturada, para que nos obriguemos a parar e a pensar o que queremos que 2013 nos traga.
É que sem questões… não há soluções!
Questões em torno do EU
Todos sabemos que a chave do sucesso está em cada um de nós.
Todos temos hábitos que nos levam mais longe, e todos temos hábitos que nos permitem continuar a procrastinar…
Todos sabemos que fazer diferente é uma questão de atitude, de consistência, de congruência com os valores pessoais.
Por falar em balanço… que balanço fazemos hoje do nosso EU?!
Reinventarmo-nos é um processo de transformação pessoal que exige saber onde estou, saber aquilo que me faz correr, perceber o que me limita e o que me dá energia, aplicar o meu talento e, como costumamos dizer, abusar da minha paixão.
A motivação intrapessoal, a intenção e o foco dão-nos sempre o mote para arriscar sair da zona de conforto e aguçam-nos o gosto o suficiente para sentirmos a adrenalina que nos permite incorrer nos riscos necessários.
Que propósito de desenvolvimento pessoal vou seguir e que pequenas “pérolas” preciso de procurar ou integrar para elevar o meu compromisso e ajustar a minha atitude?
Afinal de contas, como é que quero SER em 2013?
Questões em torno do NÓS
Uma Equipa é muito mais do que a soma de todos os EUs…
Quais são as lacunas ou os maiores desafios da sua Equipa? Haverá mesmo um NÓS?
Como andamos em termos de compromisso e de envolvimento? De costas voltadas ou a achar que Eu sou melhor que o colega do lado? Confiamos para falar abertamente sobre as coisas? Assumimos mais responsabilidades e estamos ávidos de crescer, ou queremos ficar sossegadinhos, que, como às vezes escutamos alguns elementos das equipas dizer, “já temos trabalho que chegue”?!
O que fazemos bem? O que fazemos menos bem, para melhorarmos e ajustarmos? O que fazemos mal, para abandonarmos ou repensarmos?
Uma equipa disfuncional não progride… todos sabemos.
Conflitos todas as Equipas têm e, seguramente, continuarão a ter… A questão é que algumas equipas têm muros…, porque os conflitos se tornaram intransponíveis.
Há que perceber os sintomas e endereçar as situações atempadamente, para que não se tornem uma bola de neve.
E não há um NÓS sem um caminho a percorrer por cada um…
Já alguma vez sentiu que tinha uma equipa sem solução? Se não fizermos nada para que a solução aconteça, nada vai mudar. O que o impede de procurar 100 soluções?! E se envolvêssemos o mais possível a equipa nesse processo…? Para além do rumo, o caminho tem que ser concretizado num mapa, num plano de trabalho específico. Se precisamos de outros paradigmas, o que nos impede de os trazer a bordo?
SER não basta, é preciso FAZER…
É preciso fazer acontecer muito mais, de forma diferente, com outra consistência e respeitando as prioridades definidas. A necessidade de respostas rápidas torna o tempo mais escasso, daí ser necessário geri-lo melhor, de forma mais disciplinada, não dando azo à batota dos nossos hábitos menos bons e respeitando, e muito, o tempo dos outros.
Questões em torno da COMUNIDADE
Comunidade de clientes, comunidade de parceiros, comunidade em torno da empresa pela qual nos sentimos socialmente responsáveis… Ups, não me diga que só está a pensar na primeira, no mercado que hoje tanto nos angustia?
O seu pipeline emagreceu? As reuniões estão difíceis de marcar? As visitas dos seus comerciais são constantemente proteladas? A taxa de conversão desceu? O ciclo da venda alongou-se? Desculpem-me a expressão, mas “negociamos de calças na mão”?
Os parceiros ajudam-nos a resolver os nossos problemas ou procuramos parceiros para, em conjunto, anteciparmos e levarmos melhores e mais inovadoras soluções ao mercado?
Não teremos outros resultados sem semear mais, sem preparar melhor o nosso anzol… TER mais sucesso, mais reconhecimento, mais para dar é uma consequência do que soubermos SER e do que tivermos a capacidade (e a ousadia) de FAZER.
Vamos a isso?!
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